Cidades

Jornalistas explicam motivo da paralisação da categoria para população de Arapiraca

Grevistas distribuíram panfletos justificando as causas da greve e luta por melhores condições salariais

Por Davi Salsa - Sucursal Arapiraca 29/06/2019 08h40
Jornalistas explicam motivo da paralisação da categoria para população de Arapiraca
Reprodução - Foto: Assessoria
No quarto dia de paralisação da categoria em Alagoas, os jornalistas que trabalham no interior realizaram, na última sexta-feira (28), uma panfletagem no centro da cidade de Arapiraca. A ação contou, mais uma vez, com o apoio do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Alagoas (Sindjornal). Vestidos com camisetas e blusas pretas, os profissionais de comunicação abordaram os pedestres e condutores de veículos, com o propósito de informar e sensibilizar ainda mais a sociedade acerca da greve e contra a proposta das empresas de reduzir em 40% os salários da categoria. “As pessoas estão acompanhando a greve e demonstram muita indignação pela falta de valorização e de respeito com o nosso trabalho”, relata o jornalista Giovanni Luiz. Na segunda maior cidade de Alagoas, onde existem prédios e sucursais da Gazeta e do Pajuçara Sistema de Comunicação (PSCOM), a categoria também segue unida e organizando novas mobilizações. ATIVIDADES Durante a semana na segunda maior cidade de Alagoas, os jornalistas também promoveram um evento com café da manhã regional e junino no centro de Arapiraca. Atrações artísticas também estavam no palco. A categoria aproveitou o momento para reforçar que a greve dos profissionais de Jornalismo ocorre por causa da redução salarial.  PARALISAÇÃO/TRAIPU Ainda no contexto das mobilizações por reposição salarial, em Traipu os professores da rede municipal de educação podem paralisar novamente as atividades, a partir da próxima semana. A categoria fez na quinta-feira (27) uma greve de advertência e uma caminhada pelas ruas da cidade ribeirinha. Com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores de Educação em Alagoas (Sinteal/Núcleo do Agreste), os professores querem uma reposição salarial de 5%, apesar dos estudos apontarem que a categoria acumula perdas da ordem de 40%. A Secretaria de Educação de Traipu, no início das negociações, revelou que não poderia conceder nenhum tipo de reajuste, alegando dificuldades financeiras na gestão. Antes da paralisação ocorrida na quinta-feira, a Secretaria de Educação apresentou proposta de reposição de 2% nos salários de cerca de 400 professores efetivos. Segundo o presidente do Sinteal/Núcleo do Agreste, Paulo Henrique Santos, a rede municipal também conta com cerca de 100 professores em regime de contrato temporário.