Cidades

Barreira derruba muro de residência em Ipioca

A Defesa Civil esteve no local e recomendou sair da casa por pelo menos três meses

Por Daniele Soares com Tribuna Independente 18/06/2019 09h27
Barreira derruba muro de residência em Ipioca
Reprodução - Foto: Assessoria
As fortes chuvas que caíram na madrugada da segunda-feira na capital, causaram inúmeros transtornos a moradores de Maceió. Defesa Civil foi acionada por moradores que aguardam ações emergenciais. O aposentado Pedro de Araújo, acordou na manhã de ontem, com o barulho das barreiras derrubando o muro do seu quintal. “Todo ano cai lama da barreira, mas sempre bem pouco. Hoje de manhã me acordei era umas 6 hs com o impacto da queda. A Defesa Civil veio aqui e informou que eu devo me mudar da minha casa por pelo menos três meses, que é o tempo das chuvas de inverno passar. Mas caso eu continue correndo riscos, devo ficar fora de casa por mais três completando seis meses. A Defesa Civil também pediu que eu fosse ao bairro do Pinheiro, onde  está instalada, por todos os meses, para pegar minha cesta básica e meu aluguel social que garantiram que eu ia ganhar”, falou o morador de Ipioca. Mas o problema em Ipioca, não se restringe somente às barreiras. Renilde Caetano, moradora da Grota do Falcão, localizada no mesmo bairro, reside em frente a um imóvel abandonado que está com rachaduras e prestes a desabafar e ainda não evacuou a casa porque não tem para onde ir. “Eu vivo com medo. Qualquer barulho já acho que é a casa caindo por cima da minha. Estou aguardando a Defesa Civil. Eles vieram aqui, disseram que iam me dar o Aluguel Social, mas como eu não estava em casa no dia, nem sei  como ficou essa história e também não sei a quem procurar. Eu e meu marido sobrevivemos de reciclagem e não temos para onde ir. Estamos aqui pela misericórdia de Deus, aguardando que alguém venha fazer alguma coisa pela gente”, informou a moradora. O vice-presidente da Associação dos Moradores do Bairro Ipioca, Sidney Rodrigues afirmou que constantemente entra em contato com a prefeitura para que alguma ação seja feita. E que ambas as situações são recorrentes no período de chuva. “Todo ano a gente entra em contato com a Defesa Civil e com a Secretaria de Meio Ambiente pra ver o que pode ser feito, mas até hoje nunca tivemos um retorno de alguma ação que solucione esse problema. Vamos solicitar à Defesa Civil lonas para cobrir as barreiras e tentar amenizar o risco delas deslizarem, já que a água não vai ter tanto contato. E vamos aguardar né, espero que eles nos atendam”, disse Sidney. Já sobre o risco de desabamento da residência com rachaduras, o vice-presidente informou que não tinha como aguardar o poder público e se uniu com moradores para retirar a dona da casa com urgência. “A moradores vizinhos se uniram e conseguiram retirar a dona da casa que esta quase desabando. Era um risco muito grande ela morar ali sozinha. Hoje o aluguel dela está sendo pago em local mais seguro, mas esperamos que os órgãos públicos tomem uma iniciativa com urgência”, conclui.