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IMA coleta amostras na Laguna Manguaba para identificar causas de mortandade de peixes

Equipe do órgão ambiental vistoriou diversos trechos para estudar causa de fenômeno registrado desde domingo (16)

Por Ascom IMA 17/06/2019 17h07
IMA coleta amostras na Laguna Manguaba para identificar causas de mortandade de peixes
Reprodução - Foto: Assessoria
Amostras de água, sedimentos e animais mortos na laguna Manguaba deverão indicar causas específicas da mortandade registrada desde o domingo (16). A equipe do Instituto do Meio Ambiente (IMA) percorreu diversos trechos na manhã dessa segunda-feira (17) e deve continuar monitorando a situação. A equipe da Gerência de Laboratório do Instituto percorreu o trecho entre a base do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), localizada próximo à Ponte Divaldo Suruagy – na Ilha de Santa Rita, até o canal maior da Laguna Manguaba, em Marechal Deodoro. Durante o percurso, os técnicos fizeram medições de Oxigênio, Salinidade, Saturação de Oxigênio, Temperatura e Sólidos Totais Dissolvidos. Em quatro pontos mais críticos foram feitas coletas de amostras: no início e no meio do canal, Laguna e rio Sumaúma. Foram coletados água, sedimentos e peixe para análise em laboratório. Um dos aspectos que chamou a atenção é o nível de Oxigênio Dissolvido (OD) muito baixo em alguns pontos, chegando a oscilar entre 0.2 e 0.3, quando o índice ideal é a partir de 5mg/l. Os primeiros resultados, quanto a aspectos orgânicos da água, estarão prontos nos próximos sete dias. Só então será possível indicar as causas do problema. Segundo Ricardo César, coordenador de Gerenciamento Costeiro do IMA, é possível que tenha havido o “revolvimento de matéria orgânica assentada no leito da laguna, principalmente por causa do aumento na quantidade de águas vertidas pelo rio Paraíba em função das fortes chuvas que caíram nos últimos dias. Com isso, há ainda a liberação do gás sulfídrico originado com a decomposição da matéria orgânica e que causa o mau cheiro. Uma evidência da suposição é a diminuição do Oxigênio Dissolvido”. O trabalho da equipe do IMA contou, ainda, com o apoio dos agentes do BPA e a participação de representantes da prefeitura de Marechal Deodoro.