Cidades

Chá de Memória reúne escritoras para discutir Produção Poética Contemporânea em Alagoas

EAvento trará um panorama sobre a diversidade e a riqueza da linguagem poética da nossa terra

Por Assessoria 20/05/2019 15h53
Chá de Memória reúne escritoras para discutir Produção Poética Contemporânea em Alagoas
Reprodução - Foto: Assessoria
As poetas Amanda Prado, Ana Iris Santos, Fátima Costa e Sara Albuquerque serão as próximas palestrantes da 33ª edição do Chá de Memória, promovido pelo Arquivo Público de Alagoas. As quatro escritoras, que tiveram seus livros recentemente publicados pelo Edital Para Publicação de Obras Literárias, realizado anualmente pela Imprensa Oficial Graciliano Ramos, vão discutir sobre a Produção Poética Contemporânea em Alagoas. O evento gratuito e aberto ao público trará um panorama sobre a diversidade e a riqueza da linguagem poética da nossa terra, já consagrada no passado por grandes nomes como Jorge de Lima, Lêdo Ivo e Carlos Moliterno. A programação da tarde, dedicada aos amantes da poesia, prevê sessão de autógrafos e coquetel, após as apresentações das artistas. Amanda Prado, autora do livro Pedra Perdendo Seiva, é doutora em Estudos Literários pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e organizadora da Oficina de Experimentação Literária – Ofélia. Em 2015, publicou o livro infantojuvenil A ilha de Laura e, em 2017, seu livro Maquinaria para Compor Silêncios (inédito) foi um dos 30 pré-selecionados na categoria “Conto” do Prêmio Sesc de Literatura e um dos 10 finalistas do Prêmio Cepe Nacional de Literatura. Em Pedra Perdendo Seiva, Amanda traz uma obra racional, de forte conteúdo metalinguístico, que versa sobre as relações entre “pedra” e “seiva”, expressões cujos significados variam no decorrer da leitura dos versos. Já Ana Iris Santos estreou na literatura ano passado, com a publicação do seu livro de poesias intitulado Cavia Porcellus, uma obra contundente que reúne narrativas e vozes que denunciam o horror e a banalização do mal no nosso cotidiano. Em seus versos, os personagens são reais, mas não necessariamente delineados por gênero, raça ou religião, mas todos são marcados pela dor e pela opressão. Nascida em Maceió, graduanda em Zootecnia, a autora escreve no blog Concha Poema e já teve diversas poesias publicadas em revistas especializadas. Outra autora que estreou com livro solo em 2018 foi Fátima Costa, escritora nascida em Maceió, formada em Letras-Português pela UFAL. Participou de revistas eletrônicas e é uma das autoras da antologia Cartas Maiores. Atualmente é integrante do Pernoite, grupo de leitura e escrita criativa. Valsa Triste é seu primeiro livro de poemas. Esta obra poética nos conduz a uma valsa entre os versos, em suas entrelinhas, ressignificando-os, dando ao leitor versos livres cuja temática principal é a abordagem poética entre o mundo da escrita e a interioridade do indivíduo. Na obra, são nítidas as referências à música e às obras da literatura. Com três bem-sucedidos livros infantis no currículo, Sara Albuquerque revelou sua face poética com a publicação de dois livros recentes: Sete Centímetros de Língua, publicado pela editora Patuá, e Giz Morrendo, lançado ano passado, pela Imprensa Oficial Graciliano Ramos. Esta última obra reúne poemas de um eu-lírico em constante processo de transformação, lançando mão da literatura como base para captar as metamorfoses da autora. Sara também publicou pela Imprensa Oficial Graciliano Ramos os títulos O Segredo do Rio Mundaú; Ei, você viu Luizinho? e O embrulho misterioso de Nina, este escrito em parceria com Kemesson Lemos Cardoso.