Cidades

Jorgraf comemora Dia Nacional do Gráfico

Profissionais, empresas e sindicatos exaltam crescimento da indústria gráfica e a qualidade do produto no estado

Por Evellyn Pimentel e Rívison Batista com Tribuna Independente 07/02/2019 08h52
Jorgraf comemora Dia Nacional do Gráfico
Reprodução - Foto: Assessoria
Esta quinta-feira (7) é o Dia Nacional dos Gráficos. Para comemorar a data e homenagear os gráficos de Alagoas, a Cooperativa dos Jornalistas e Graficos do Estado de Alagoas (Jorgraf), que reúne o jornal Tribuna Independente, o portal Tribuna Hoje e a TV Tribuna Web, conta um pouco da história desses profissionais através dos depoimentos de quem faz parte da produção gráfica no estado. Todo ano, o Dia do Gráfico ou Dia Nacional dos Gráficos é lembrado e comemorado em todo Brasil. A data foi escolhida em homenagem a esse profissional por marcar a greve dos gráficos realizada em São Paulo, em 1923, quando os gráficos reivindicaram melhores condições salariais e de trabalho. A greve paulista foi liderada por João da Costa Pimenta. Nesta época, a indústria gráfica estava tendo um grande crescimento. O sucesso da greve foi tão grande que marcou também o nascimento do Sindicato dos Gráficos. O profissional gráfico é o profissional responsável pela operacionalização de máquinas copiadoras e impressoras. Embora a informática atue no sentido de tornar digital tudo o que era antes apenas impresso, o papel das gráficas e de seus profissionais continua sendo muito relevante na sociedade atual. A principal figura histórica responsável pela invenção da impressão e, consequentemente, pela difusão do trabalho do gráfico foi o ourives alemão Johannes Gutenberg (1400-1468), que aperfeiçoou a técnica de impressão em moldes jamais vistos, um feito revolucionário realizado em 1455. Na Tribuna, o orgulho de ser gráfico   Para a Cooperativa dos Jornalistas e Gráficos do Estado de Alagoas (Jorgraf) – detentora do jornal Tribuna Independente e do portal Tribuna Hoje – e para todos os gráficos pelo país, o Dia do Gráfico é marcado por grande importância. Em tempos onde a comunicação digital ganha cada vez mais espaço, a Jorgraf inaugurou o marco estrutural do seu novo parque gráfico em julho do ano passado. O imóvel se situa no Distrito Industrial Luiz Cavalcante, na parte alta de Maceió, e já está em pleno funcionamento, rodando diariamente, além do jornal Tribuna Independente, outras publicações de parceiros da Jorgraf. [caption id="attachment_278207" align="aligncenter" width="640"] Gráficos integrantes da Jorgraf, que teve novo parque industrial inaugurado em julho do ano passado, no Distrito Industrial Luiz Cavalcante, na parte alta de Maceió (Foto: Rívison Batista)[/caption] Segundo o coordenador industrial da Tribuna, Alexandre Moreira, o clima no parque gráfico entre cooperados é de total harmonia. “Estamos muito satisfeitos. O pessoal está unido como sempre. Estamos no que é da gente agora”, afirma Moreira. Falando sobre o Dia do Gráfico, o coordenador relembra a greve que deu origem à data comemorativa. “O profissional gráfico trabalha com a impressão de materiais de vários tipos. Revistas, jornais, livros, panfletos publicitários, banners, se forem impressos, passam pelas mãos do gráfico. Sempre é necessário lutar pelos nossos direitos, pelos direitos do trabalhador. Eu tenho orgulho de ser gráfico. Já estou nesse trabalho há 22 anos”, comenta. LUTAS E DIFICULDADES Alexandre Moreira relembra o início do Jornal Tribuna Independente, em 2007, afirmando que os gráficos da Jorgraf têm “uma história de muitas lutas” que contribuíram para o sucesso que a cooperativa tem atualmente. “O Sindgráficos [Sindicato dos Gráficos de Alagoas] foi determinante para o surgimento da Tribuna Independente. Naquela época [após o fechamento da Tribuna de Alagoas], os gráficos estavam sem salário, e o sindicato bancava nosso café, almoço e jantar durante o tempo em que acampamos no prédio da antiga Tribuna. Sem falar, claro, no apoio que tivemos do sindicato na parte jurídica também”, diz o coordenador. [caption id="attachment_278208" align="aligncenter" width="640"] Alexandre Moreira, da Jorgraf relembra momentos difíceis enfrentados pelos gráficos alagoanos abandonados pelos patrões em 2007 (Foto: Rívison Batista)[/caption] O sentimento de gratidão é grande por essa época e Alexandre conta que, hoje, todos os gráficos da Tribuna fazem questão de ser sindicalizados. “Essa sindicalização em massa que temos aqui é devido, também, entre outros fatores, a atuação importante do sindicato naquela época de dificuldades”, afirma. O gráfico responsável pela máquina CTP (Computer to Plate, que é onde as chapas do jornal são gravadas e reveladas), José Cícero, diz que o ambiente de trabalho no parque gráfico da Jorgraf é “bem organizado”. Orgulhoso da profissão, José Cícero tem 15 anos na profissão de gráfico, dos quais os últimos seis anos foram na Tribuna. Na sala do gráfico, além da CTP, há a máquina reveladora de chapas e também a furadora de chapas. “Depois de revelar e furar, a chapa vai para a impressão na rotativa”, explica. [caption id="attachment_278209" align="aligncenter" width="640"] José Cícero tem 15 anos de profissão, seis deles atuando no parque gráfico da Tribuna Independente (Foto: Rívison Batista)[/caption] Também na Tribuna há vários anos, o gráfico Bonifácio Oliveira valoriza a profissão e diz que a Jorgraf representa muito para o profissional da área gráfica. “Fico honrado de trabalhar como gráfico e a Tribuna é, na minha opinião, a número um em Alagoas na área. Enquanto vemos, com tristeza, algumas gráficas em situação difícil e colegas de outras empresas passando dificuldades, nós estamos aqui”, diz. O gráfico Michel P.P. diz que é muito satisfatório saber que “os gráficos da Tribuna estão contribuindo, cada vez mais, para o crescimento da cooperativa”. “É uma luta que já tem 12 anos”, afirma Michel. Sindgráfico exalta avanço tecnológico e evolução no setor   O diretor-financeiro do Sindicato dos Gráficos de Alagoas (Sindgráficos), Márcio Santana, diz que a evolução no setor foi inevitável. “Com o passar dos anos, os serviços de impressão tornaram-se mais modernos e rápidos, levando os artigos gráficos a se tornarem instrumentos de alta eficácia para o mundo das comunicações”, afirma o diretor. [caption id="attachment_278210" align="alignleft" width="266"] Para Márcio Santana, os profissionais do setor gráfico estão de parabéns por resistirem nesta área de atuação (Foto: Acervo pessoal)[/caption] “No momento em que comemoramos o Dia do Gráfico, o que posso, como membro da diretoria do Sindgráficos, é entender e aceitar como sendo normal, a consequência de toda uma evolução evidente que aconteceu no setor, ou seja, é algo que precisa ser considerado inevitável”, diz o diretor. Em relação ao avanço tecnológico que faz a comunicação atual cada vez mais ficar digitalizada, Santana afirma que imaginar que os gráficos estariam em uma função considerada extinta, por causa de toda essa evolução, da possibilidade de hoje o cidadão poder, a um custo bastante pequeno, possuir uma “gráfica” em casa, seria um erro. “Seria, no mínimo, leviano da minha parte. Claro que, guardada as devidas proporções, uma pequena gráfica de fundo de quintal, certamente, não deixará de ter alguma encomenda, como panfletos, cartões de visita, talonários de receitas médicas, entre outros, coisas que antes apenas as gráficas de médio ou grande porte faziam”, afirma. O diretor sindical afirma que é impossível não enxergar a crise que passa o setor, mas ressalta que, além do momento difícil em que passa o país e o estado de Alagoas, o que também é presenciado é uma falta de capacitação por parte dos patrões para com os seus colaboradores. “Os maiores exemplos aqui em Maceió, sem dúvida, são os fechamentos dos parques gráficos da Sergasa e Gazeta de Alagoas”, declara Márcio Santana. “Eu sempre coloco em evidência essas duas empresas, pelo simples fato de que em ambas, em épocas não muito remotas, a produção era intensa, trabalhava-se até nos feriados, sábados e domingos. Aí muitos podem até pensar que aqui em Alagoas não houve um acompanhamento tecnológico por parte das empresas. Nesse caso, posso garantir que a evolução existiu e a hoje já extinta Sergasa [Serviços Gráficos de Alagoas S.A.] foi a primeira a introduzir em suas oficinas e, consequentemente, em Alagoas, a primeira máquina offset do estado, sendo uma das primeiras do Nordeste”, comenta. [caption id="attachment_278211" align="aligncenter" width="640"] No parque gráfico da Jorgraf, profissionais acompanham a produção diária do jornal Tribuna Independente (Foto: Rívison Batista)[/caption] Zacarias Santana e José Carlos Duarte deram impulsão ao parque tecnológico da Sergasa   Márcio Santana afirma que avanço tecnológico na Sergasa (que, atualmente, é a Imprensa Oficial Graciliano Ramos) aconteceu “devido ao empreendedorismo e visão futura do diretor-presidente Zacarias Santana”. “Foi um profissional destemido e visionário, que junto com José Carlos Duarte [diretor-industrial da Sergasa], se tornaram, para muitos, os maiores mestres e administradores do setor”, afirma Santana. Zacarias Santana também foi diretor da Gazeta de Alagoas. [caption id="attachment_278212" align="aligncenter" width="616"] Ex-governador de Alagoas, Divaldo Suruagy durante visita às instalações da Sergasa no período de 1970, representando uma transição histórica no setor (Foto: Reprodução)[/caption] O diretor sindical destaca que o governador de Alagoas, Divaldo Suruagy, foi o gestor público que mais investiu na área de comunicação impressa e radiofônica no estado. “Ele fez isso tanto para o setor público como para o privado” diz. Na imagem em preto e branco nesta página, é possível observar Divaldo Suruagy visitando as instalações da antiga Sergasa no final da década de 1970. Na foto, tratava-se de um momento especial para a história gráfica de Alagoas: a transição de equipamentos que possuíam a chamada “tecnologia quente” – máquinas que trabalhavam com chumbo – para equipamentos com “tecnologia fria”, conhecida como impressão offset, surgindo assim as primeiras rotativas do estado: na Sergasa e na Gazeta de Alagoas. “Gráfico é o coração da imprensa”   “Eu sou apaixonado por gráfica, quando pego um papel para imprimir para mim é a melhor coisa do mundo”. É assim que José Adnaldo dos Santos define o amor pela profissão. Ele é gráfico há 58 anos. O ofício iniciado ainda criança, foi herdado dos familiares, que já atuavam na área.   [caption id="attachment_278213" align="alignright" width="281"] O estado de Alagoas em si, se confunde com a história da Imprensa Oficial, diz Dagoberto Omena (Foto: Adailson Calheiros)[/caption] “Já são 58 anos como gráfico. Desde os 11 anos. Naquela época era um sistema de tipos, era feito os quadradinhos com as letras, montava e a gente imprimia nas máquinas de tipografia. Levavam muitas horas para deixar tudo pronto. Trabalhar durante todo esse tempo para mim foi ótimo, trabalhei em gráfica durante toda a minha vida, passei por gráficas no Rio de Janeiro e quase em todas as gráficas daqui de Alagoas. Eu me apaixonei por gráfica quando vi pela primeira vez e sou até hoje. Após uma vida inteira dedicada à profissão, o gráfico se prepara para a despedida da atividade. Apesar de já ser aposentado desde 1994, continuou trabalhando e só agora, aos 70 anos, decidiu parar. “Estou pretendendo sair em março. Porque já me sinto muito cansado. Mas vou sentir muita falta. Do cheirinho da tinta, do barulho, das conversas. Vai fazer falta”, revela. Ainda criança, com cerca de 11 anos, José Adnaldo começou a atividade de gráfico. Na época, o trabalho era árduo e exigia horas de dedicação pela complexidade das máquinas. “Tudo que eu pude aprender em gráfica eu aprendi. Todo tipo de chapa eu passei, passei por tipografia, letra-set, xilografia, off-set. Todas as transformações foram muito difíceis, porque você tem que viver como cliente, você não pode ser impressor como impressor. Você tem que pegar o papel e ver como o cliente vê. Ter qualidade, brigar por qualidade. Mesmo os serviços que são dor de cabeça eu gosto, porque são um desafio”, detalha. José Adnaldo é um dos 28 profissionais gráficos que atuam na Imprensa Oficial Graciliano Ramos, a “gráfica” mais antiga do estado. Para o diretor-presidente da instituição, Dagoberto Omena o profissional gráfico é o coração da Imprensa Oficial. “Na realidade o profissional gráfico, para a Imprensa Oficial, é o coração. O Estado de Alagoas em si, se confunde com a história da imprensa oficial. Porque não há nenhum governo que não precise dos seus atos publicados. A instituição do governo se confunde com a imprensa, seja a nacional ou a estadual. Um governo só tem legitimidade se seus atos se tornarem públicos para que  a população esteja ciente e cumpra. E o profissional gráfico está inserido aí. Mesmo com a digitalização, nós ainda temos diários impressos, que são encaminhados ao Arquivo Público, Gabinete Civil, nós guardamos exemplares. E os profissionais gráficos trabalham voltados as publicações de órgão públicos, sejam pastas, provas, envelopes, receituários para os médicos, tudo isso é feito aqui , por meio desses profissionais”, afirma Omena. Imprensa Oficial será modernizada e profissionais capacitados   A Imprensa Oficial vai passar por modernização, com um investimento de mais de R$ 2,5 milhões para máquinas novas, mas a mão-de-obra não será afetada com essa modernização, porque todas as máquinas precisam de profissionais capacitados operando, afirma o diretor-presidente Dagoberto Omena.  “A máquina pode ser a mais moderna, mas se não tiver um profissional capacitado para operar de nada adianta”, diz. [caption id="attachment_278214" align="alignleft" width="273"] Floriano Alves, presidente de sindicato e associação (Foto: Adailson Calheiros)[/caption] Os investimentos previstos para este ano incluem a capacitação de profissionais.  “Nossas máquinas, principalmente as off-sets possuem modelos diferentes. Tem máquina da década de 1980, 1990, e agora teremos as máquinas novas de 2017 em diante. Esse pessoal que temos aqui, operam máquinas desde 1980. Toda vez que se compra máquina mais moderna, eles são capacitados, e agora não vai ser diferente. Essas máquinas novas que vão chegar, já está incluída na compra o treinamento da fábrica alemã. Eles vão treinar nosso profissionais para operar a máquina nova, não haverá qualquer impacto na mão-de-obra, na substituição de empregos”, ressalta. VITÓRIAS O presidente do Sindicato da Indústrias Gráficas do Estado de Alagoas (Singal) e Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abrigraf-AL), Floriano Alves afirma que no Dia do Gráfico, os profissionais e as empresas só têm a comemorar. Ele ressalta a trajetória de evolução tecnológica e a participação ativa e indispensável dos profissionais gráficos nas conquistas do segmento. “O gráfico hoje tem que comemorar o crescimento da indústria gráfica do Estado, a qualidade em Alagoas. A rapidez. A qualidade que compete com outras gráficas a nível de Nordeste. Hoje temos que comemorar essa vitória que é 50% nossa e 50% deles. Nós temos hoje profissionais no estado capacitados a trabalhar em qualquer gráfica do Brasil, com tecnologia, conhecimento de causa, estão preparados. Então a gente tem que comemorar isso juntos, como uma vitória do segmento gráfico. Sessa vitória tem uma magnitude que há dez anos atrás seria inimaginável em virtude da tecnologia, da evolução”, enfatiza. Alves afirma ainda que os empresários tem mudado a perspectiva de valorização do profissional. “Eu diria que hoje o empresário tem uma visão totalmente diferente da anterior. O Empresário hoje tem a consciência de que os colaboradores são parceiros e são parte integrante da sua empresa. Se não há o devido valor aos funcionários a empresa não vai bem. Hoje eu diria que o reconhecimento do sindicato, da Abigraf, dos empresários em geral é um ponto muito forte para o sucesso das nossas empresas, que hoje se destacam no estado. O colaborador gráfico hoje é peça fundamental para o desenvolvimento e engrandecimento do setor gráfico de Alagoas”. Enaldo Marques: gráfico agrega criatividade e capacidade de produção   O empresário Enaldo Marques, proprietário da Grafmarques também salientou a importância dos profissionais gráficos. “O trabalho do gráfico é de vital importância em nossa sociedade da informação, em que a difusão de dados, publicidades, informações e notícias ocorre cada vez mais rapidamente. Estamos na era digital, que trabalha em conjunto com o mundo impresso nessa tarefa de difusão. Hoje brindamos ao nosso trabalho duro contínuo, repleto de desafios e garantidor de muito orgulho”, reforça Enaldo. Segundo ele, o trabalho do gráfico agrega criatividade e uma capacidade quase que ilimitada de produção. “Hoje, podemos dizer que o trabalho do profissional gráfico não tem limites. Para quase tudo vamos encontrar uma solução. Para isso, a percepção dos detalhes e a captação do desejo dos clientes perpassa por uma série de profissionais e etapas: comercial, pré-impressão, impressão e acabamento. Os profissionais têm uma gama cada vez maior de afazeres e funções, graças aos avanços proporcionados pela revolução da nossa indústria. Assim, o trabalho do profissional gráfico é simplesmente maravilhoso, desde que feito com amor e atenção”. Para o empresário a tecnologia atualmente não pode ser dissociada do trabalho do profissional, sendo o diferencial. “As tecnologias não estão dissociadas do universo da Indústria Gráfica, muito pelo contrário, o segmento avança garantindo um nível de qualidade e agilidade ímpar. Nós que fazemos a Grafmarques temos em mente que a qualidade não é nosso diferencial, pois o nosso mercado é rigoroso e não absorve mais impressos ruins. Qualidade é nossa obrigação e o nosso diferencial está no relacionamento que construímos com nossos clientes, que se identificam com os valores da gráfica e os percebem no dia a dia, à medida que vão nos confiando realizar seus maiores sonhos, a materialização das suas ideias”, destaca. As mudanças, segundo Enaldo Marques, são outro ponto fundamental do segmento, que foram dando forma e produzindo as evoluções que temos atualmente. “Foram muitas as mudanças e evoluções. Desde Gutenberg, pai da impressão gráfica moderna, que aperfeiçoou a técnica de impressão em moldes jamais vistos e permitiu a disseminação do conhecimento por meio da impressão em larga escala de livros (conhecimento), que foi de vital importância para o desenvolvimento da sociedade, até os dias de hoje, em que a agilidade na entrega, frente à dinamicidade das relações, se tornou imprescindível”, enfatiza Enaldo Marques. [caption id="attachment_278215" align="aligncenter" width="640"] Parque gráfico da Tribuna (Foto: Rívison Batista)[/caption]