Cidades

Moradores do Pinheiro devem acionar Defesa Civil para ter ajuda humanitária

O valor de R$ 2,4 milhões se soma aos R$ 480 mil liberados na semana passada

Por Texto: Evellyn Pimentel com Tribuna Independente 26/01/2019 11h03
Moradores do Pinheiro devem acionar Defesa Civil para ter ajuda humanitária
Reprodução - Foto: Assessoria
Os moradores do bairro do Pinheiro que deixaram suas casas por conta própria vão precisar acionar a Defesa Civil Municipal para ter acesso ao auxílio-moradia concedido pelo Governo Federal. O valor de R$ 2,4 milhões se soma aos R$ 480 mil liberados na semana passada. Agora, além das 80 famílias que seriam contempladas pela ajuda humanitária, outras 413 também serão assistidas. No entanto, segundo a Defesa Civil Municipal, as famílias que deixaram suas casas por conta própria precisarão entrar em contato com o órgão solicitando avaliação nos imóveis. A partir da análise e do cadastramento das famílias, caso seja comprovado o risco, o morador passará a ter direito. ACUSAÇÃO O Presidente da República, Jair Bolsonaro, falou à Rádio Brumadinho, de Minas Gerais que a situação no bairro do Pinheiro, em Maceió, é consequência de atividade de mineração. A fala veio após o rompimento da barragem em Brumadinho causada pela Mineradora Vale. Durante a entrevista, Bolsonaro menciona a situação na capital alagoana. “Já conversamos com o secretário nacional de Defesa Civil, o coronel Lucas Alves, que está em Maceió, tratando de um assunto do afundamento de um bairro por questão de mineração também”, afirmou o presidente. ESTUDOS Desde o início do mês, especialistas de todo o país estão em Maceió para realizar novos estudos sobre as causas das fissuras e tremores no bairro do Pinheiro. A previsão é de que permaneçam no estado até o dia 31. Moradores do bairro relatam que pequenos tremores têm sido sentidos e que a atividade sísmica no bairro continua. Embora não confirme a informação, a Defesa Civil Municipal explica que até o fim do mês equipamentos do tipo sismógrafos devem ser encaminhados da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) para Alagoas a fim de monitorar a situação no Pinheiro. No próximo mês a simulação de evacuação no bairro está prevista e deve envolver mais de 600 agentes públicos.