Cidades

Sinteal faz protesto na Semed contra fechamento de escola

Educadores, alunos, mães e pais da Escola Municipal Nossa Senhora de Aparecida apelam pela manutenção da unidade de ensino

Por Assessoria 16/01/2019 13h32
Sinteal faz protesto na Semed contra fechamento de escola
Reprodução - Foto: Assessoria
Em funcionamento há 22 anos, a Escola Nossa Senhora Aparecida está ameaçada de fechar as portas por decisão da Secretaria Municipal de Educação de Maceió. A denúncia foi feita ao Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal), que ajudou a organizar uma mobilização na manhã desta quarta-feira (16), na porta da Secretaria Municipal de Educação (Semed). Com cartazes, bandeiras e palavras de ordem, a comunidade escolar e o Sinteal conseguiram negociar e a Semed marcou uma audiência sobre o assunto para a próxima terça-feira (22). Angustiadas, mães fizeram discursos acalorados sobre o que pode acontecer com suas crianças caso a escola não funcione mais. Elas dizem estar decepcionadas com o prefeito em quem votaram, e que sempre enalteceram o bom ensino e tratamento que suas crianças receberam daqueles educadores, e que ter a escola próximo de casa é fundamental para a segurança delas. Entre as frases dos cartazes, cobranças diretas a Rui Palmeira. “Prefeito, cadê o prédio que o senhor tanto fala em nota?” e até mesmo à secretária Ana Dayse. “Secretária, acreditamos na educação, mas com escolas fechando não acreditamos não”. São 160 estudantes no total. A realocação de todos eles seria um problema para as escolas mais próximas. E que mesmo sendo a mais próxima, fica a uma distância que não daria mais para chegar a pé. Consuelo Correia, presidenta do Sinteal, cobrou respostas da Semed. “Não é possível que ao invés de negociar um aluguel seja necessário fechar a unidade escolar. Esperamos uma solução que não prejudique trabalhadores da educação, muito menos alunos e alunas que moram naquela região. É responsabilidade da gestão resolver isso”, disse ela. Com cartazes nas mãos, até as próprias crianças estavam lá para manifestar sua insatisfação com a notícia de que a escola será fechada. Após tentativas de contato, Consuelo conseguiu marcar uma audiência com representantes da Semed para discutir o assunto e apresentar propostas de solução que já foram pensadas pela própria comunidade.