Cidades

Encerramento dos lixões em Alagoas chama a atenção de gestores de outros estados

Presidente da Agência Executiva Metropolitana do Maranhão esteve, na manhã desta quinta-feira (18), na sede do IMA/AL

Por Ascom IMA/AL 18/10/2018 16h42
Encerramento dos lixões em Alagoas chama a atenção de gestores de outros estados
Reprodução - Foto: Assessoria
A experiência de Alagoas com o encerramento dos lixões existentes nos 102 municípios tem chamado a atenção de gestores de diversos Estados. Na manhã dessa quinta-feira (18), o presidente da Agência Executiva Metropolitana do Maranhão (MA), Pedro Aurélio de Carneiro, esteve na sede do Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas para conhecer mais detalhes da iniciativa. O gestor maranhense disse que acompanhou a ação realizada em Alagoas e ressaltou: “o interessante do exemplo de vocês é que em três anos vocês saíram praticamente do zero para 100% de lixões encerrados”. Ele falou ainda das dificuldades enfrentadas no Maranhão por se tratar de um “Estado com sete milhões de habitantes e 217 municípios”, afirmou Carneiro. O diretor-presidente do IMA/AL, Gustavo Lopes, explicou que os avanços conseguidos no Estado se deram, também, graças a parceria estabelecida com o Ministério Público Estadual, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) e a Associação dos Municípios Alagoanos (AMA). “Foi fundamental a participação do procurador geral, o Alfredo Gaspar de Mendonça, além da determinação do governador”, disse Lopes. Ele explicou ainda sobre todo o processo e sobre como aconteceram os arranjos legais necessários para concretizar a ação. “Podemos dizer que cerca de 50% dos municípios conseguimos encerrar bem, mas a outra metade só foi possível com a ação conjunta e, principalmente, a intervenção do procurador”, comentou Lopes. “Venho acompanhando há um tempo o trabalho de vocês e garanto que muita gente ainda vai querer vir aqui ver de perto, é muito importante”, comentou Pedro Aurélio de Carneiro. Ele disse também que no Maranhão há, atualmente, um único aterro em funcionamento e atendendo apenas a região metropolitana da capital, São Luis. A visita foi acompanhada pelo representante da Central de Tratamento de Resíduos, Pedro Davi, que possui dois aterros em Alagoas e o que está em funcionamento no Maranhão.