Cidades

'Judiciário precisa se mostrar mais', destaca magistrada sobre adoção

Fátima Pirauá, titular da 8ª Vara Cível da Capital - Infância e Juventude destaca o Projeto Padrinho

Por Evellyn Pimentel com Tribuna Independente 17/10/2018 08h49
'Judiciário precisa se mostrar mais', destaca magistrada sobre adoção
Reprodução - Foto: Assessoria
Até o próximo domingo (21) uma exposição celebra os 60 anos da Associação Alagoana de Magistrados (Almagis). Nesta terça-feira (16), a juíza Fátima Pirauá, titular da 8ª Vara Cível da Capital - Infância e Juventude abordou, em roda de conversa, temas como adoção e apadrinhamento. Para ela, é necessário que o Poder Judiciário esteja mais visível à sociedade. “É importante que as pessoas conheçam o que a Associação dos Magistrados faz. Tem todo um histórico da magistratura alagoana. Eu estive na gestão anterior, agora é o Dr Ney Alcântara, nosso colega. E isso [evento] mostra aos jurisdicionados o que é a associação. O Judiciário é um poder que precisa se mostrar mais. As pessoas precisam tanto do poder Judiciário e muitas vezes têm negado alguns direitos e precisam tanto e é importante conhecer”, destaca. Entre os assuntos apresentados, a juíza comentou sobre o Projeto Padrinho iniciado em 2016 pela 28ª Vara Cível da Capital que possibilita o suporte afetivo, social ou financeiro a crianças de instituições de acolhimento. A Tribuna Independente, na edição do último fim de semana, trouxe reportagem sobre o assunto. “Recebemos esse espaço para divulgar a adoção e o apadrinhamento que são projetos muito interessantes do juizado”, diz a magistrada. Segundo a psicóloga do juizado, Fátima Malta, atualmente 40 pessoas estão inscritas no projeto, destas, 20 atuam de forma ativa, sendo 14 padrinhos afetivos, isto é, que podem passar o dia com a criança, passear e levar para casa. “O projeto consiste em oportunizar as crianças e adolescentes que não foram adotadas nem reinseridas em suas famílias de origem o convívio sócio familiar. Nas categorias afetiva, financeira e social. O apadrinhamento é tão importante quanto a adoção pois os afetivos os levam para o convívio em família dando carinho, atenção, educação, lazer entre outras benesses. Temos desde o começo quase 40 inscritos, mas atuantes 20 sendo 14 afetivos, três sociais e três financeiros”, explica a psicóloga. PROGRAMAÇÃO Além da participação da juíza, o evento contará ao longo da semana com a presença de diversos magistrados alagoanos em rodas de conversa e exposição de documentos históricos e artefatos, jogos educativos, exibição de vídeos para a população. “A exposição será composta por painéis contendo fotos dos principais momentos históricos da Associação, documentos raros, como termo de posse de um promotor de Justiça, datado de 1874, uma sentença criminal de 1819, uma procuração imperial da Província de Alagoas, de 1869, entre outros documentos, além de alguns artefatos, como canetas e tinteiros e o selo comemorativo dos 60 anos, lançado em setembro”, diz a Associação. (Com assessoria)