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Conheça a história de luta do Joaquim e a busca para a cura da APLV

Por Assessoria 03/10/2018 11h14
Conheça a história de luta do Joaquim e a busca para a cura da APLV
Reprodução - Foto: Assessoria
O garoto Joaquim tem apenas três anos e há aos 11 meses de vida foi diagnosticado com Alergia a Proteína do Leite de Vaca (APLV), doença que limita esta criança na convivência com outras pessoas, inclusive amiguinhos da escola. Até o diagnóstico, o pequeno convivia com outras pessoas e, de forma recorrente tinha crises onde passava muito mal. Após o diagnóstico da APLV, ele passou a viver como se fosse em uma espécie de "bolha" segundo informou a mãe, a médica veterinária Fernanda Nobre. "Infelizmente ele não pode abraçar, brincar ou simplesmente pegar na mão de alguém porque, caso as pessoas tenham tido contato com a proteína do leite ele passa mal, fica sem respirar direito, começa a se coçar. Ele pode até ficar sem ar. Tenho muito medo de perder meu filho e somente com o tratamento de dessensibilização que só é feito por uma médica em Campinas (SP) é que ele irá melhorar", explicou. Passada a correria das últimas semanas e a primeira consulta com a especialista em Campinas, São Paulo, a qual avaliou que a alergia dele é realmente muito grave, sobretudo em função do risco de morte constante ao qual ele está sujeito, em decorrência do risco sempre constante das reações alérgicas desencadearem um quadro de anafilaxia. "Em outras oportunidades, bastou um simples toque, cheiro ou ingestão de algo que continha leite para que isso ocorresse. Em razão desse risco, a médica nos disse que o tratamento indicado é a dessensibilização. Para reforçar o quão grave é a alergia que o Joaquim desenvolveu, ela nos esclareceu que normalmente esse tratamento só é realizado em pacientes que já completaram os 5 anos sem que o seu organismo tenha desenvolvido tolerância espontânea ao leite", detalhou Fernanda. No caso dele, como seu organismo está hipersensibilizado ao leite é pouco provável que isso ocorra, o que justifica o tratamento. Entretanto, a médica especialista alertou para a possibilidade do Joaquim possuir um problema muito comum em pessoas que sofrem de alguma alergia alimentar chamado esofagite eosinofílica, que além de também comprometer o seu bem estar, atrapalha o tratamento de dessensibilização. Assim, ele precisou realizar uma endoscopia, por meio da qual foi diagnosticado que ele também possui esse problema. Em razão desse fato, antes de iniciar o tratamento de dessensibilização, o Joaquim precisa tratar a esofagite eosinofílica, o que já está sendo realizada sob a orientação das médicas especialistas de Campinas e daqui de Maceió. Esse tratamento deve durar três meses e tão logo esteja concluído será iniciado o tratamento de dessensibilização por meio do qual a família conseguirá eliminar os riscos aos quais o Joaquim se encontra sujeito, e que permitirá a ele, ainda, uma vida mais normal em que poderá brincar com os coleguinhas sem ter medo de ser tocado e ter reação, ir a festinhas, ou mesmo frequentar a escola sem tantas restrições. A família está vendendo uma rifa para poder arcar com os custos do tratamento em São Paulo onde sorteará diárias em um hotel e um ensaio fotográfico. O bilhete custa 10 reais e o tratamento cerca de 35 mil reais. "Estamos esperançosos de que tudo isso se concretizará e mais uma vez gostaríamos de agradecer a todos pelo carinho, orações e contribuições através das rifas, que nos permitirão custear o tratamento da dessensibilização, já que este é todo particular!", agradeceu a mãe do Joaquim.