Cidades

Vídeo mostra ambulante sendo agredido por guardas durante ação de reordenamento do Centro

Imagens mostram quando ambulante leva chute no rosto mesmo estando imobilizado e deitado no asfalto

Por Redação com Tribuna Hoje 17/07/2018 11h11
Vídeo mostra ambulante sendo agredido por guardas durante ação de reordenamento do Centro
Reprodução - Foto: Assessoria
Imagens de agressões sofridas por vendedores ambulantes durante a operação de retirada dos vendedores em frente ao Shopping Popular, no Centro de Maceió, foram divulgadas nas redes sociais. A ação aconteceu nesta segunda-feira (16) e o vídeo mostra quando agentes da Secretaria Municipal de Segurança Comunitária e Convívio Social (Semscs) imobilizam um vendedor de bananas. A pessoa que estava gravando registra o momento em que um dos guardas municipais chuta o rosto do trabalhador que estava deitado na pista e imobilizado. O vendedor reclama da dor no braço e diz que o guarda vai quebrar seu membro. Ele teve a mercadoria apreendida. Assista: https://www.youtube.com/watch?time_continue=14&v=hkH4vODPUnA O diretor de Convívio Social da secretaria, Adilson Bispo, disse em entrevista que pode ter havido exagero por parte dos agentes da Prefeitura. Segundo ele afirma, as fiscalizações foram tensas e tanto ele quanto os agentes teriam recebido ameaças. Em um mês foram formalizadas quatro ameaças. O diretor ressalta que a apreensão de produtos só acontece contra os vendedores que insistem em comercializar de forma irregular. Operação continua Durante amanhã desta terça-feira (17) os agentes da Prefeitura continuaram com as ações de fiscalização, dessa vez no Mercado da Produção. A assessoria da prefeitura explica que o reordenamento tem como objetivo evitar que mercadorias sejam comercializadas pelos vendedores nas ruas do comércio. Os feirantes que ficam na Rua das Árvores, no Centro de Maceió, foram realocados para a Rua Francisco de Menezes, no entorno do Mercado da Produção, no bairro da Levada. Os ambulantes tem sido resistentes à mudança porém, o diretor de Convívio Social explicou que o local é provisório. Não há, porém, data certa para que a administração municipal faça a mudança efetiva dos trabalhadores. A principal reclamação dos vendedores é a falta de movimento de clientes.