Cidades

Funcionário da OAB baleado na perma por PMs do BPTran foi ouvido na Corregedoria da PM

Guardador de veículos José Geovanio Graça foi colhido na sede do Batalhão de Operações Especiais, no Pontal da Barra, parte baixa da capital

Por Tribuna Hoje 14/06/2018 17h27
Funcionário da OAB baleado na perma por PMs do BPTran foi ouvido na Corregedoria da PM
Reprodução - Foto: Assessoria
Funcionário da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Alagoas (OAB-AL), agredido e baleado por militares do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), foi ouvido na manhã desta quinta-feira (14) pela Corregedoria da Polícia Militar. O guardador de veículos José Geovanio Graça foi colhido na sede do Batalhão de Operações Especiais, no Pontal da Barra, parte baixa da capital. Além de Geovane os policiais envolvidos também serão ouvidos nesta quinta (14). O advogado do funcionário da OAB, Fernando Guerra, disse que o depoimento de Geovaneo durou cerca de três horas. "Queremos esclarecer o que aconteceu. Em nenhum momento a gente generalizou a instituição da Polícia Militar. Também não estamos tentando causar nenhuma guerra", ressaltou o advogado. Guerra explicou que o processo está seguindo por dois vieses. " Está acontecendo a investigação através do delegado do caso Rbervaldo Davino que pode resultar em uma ação penal e também há a administrativa que está sendo feita pela Corregedoria da PM", explicou. O CASO O funcionário da OAB, José Geovaneo foi baleado na perna durante uma ação de militares do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), no último dia 4, no estacionamento do Fórum do Barro Duro, em Maceió. Segundo informações do Boletim de Ocorrência e de testemunhas, as agressões aconteceram quando ele foi abordado pelo BPTran, que notificava veículos estacionados de forma irregular. Umas das testemunhas, o advogado Arnon de Mello em entrevista para o jornal Tribuna Independente disse que presenciou parte das agressões. "Cheguei quando Geovaneo estava algemado e gritrando pedindo socorro e já estava com a perna sangrando. Questionei os PMs pela forma de abordagem e um deles falou que o funcionário lhe deu um soco na cara. Mesmo assim disse que aabordagem estava errada, então, um deles disse me dê um soco também para ver se não atiro em você". PM À época, a assessoria de comunicação da PM-AL informou que os policiais reagiram com um tiro para conter o funcionário, que os agrediu com tapas e murros. Disse ainda que o comando do BPTran realizou os procedimentos legais e que ia entregar a documentação ao Comando-Geral para que o caso seja apurado.