Cidades

Grupo dá assistência a portadores de doenças reumatológicas no HU

Equipe multidisciplinar leva informações e tratamento clínico aos participantes; Os encontros mensais acontecem há 19 anos

Por Ascom Ufal 08/06/2018 18h34
Grupo dá assistência a portadores de doenças reumatológicas no HU
Reprodução - Foto: Assessoria
Atender pacientes com doenças psicossomáticas, a partir do apoio de equipe multidisciplinar, com fundamentação na integralidade do indivíduo. Esse é o objetivo do grupo Reconstruindo Histórias de Vida do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA), criado há 19 anos. Os encontros mensais acontecem sempre nas primeiras segundas-feiras de cada mês e recebem portadores de doenças reumatológicas. O grupo é composto por pacientes em tratamento de doenças inflamatórias multisistêmicas reumáticas como artrite reumatóide, lúpus sistêmico, dermatopolimiosite, doença mista, esclerose sistêmica e vasculites em geral. “Ensinamos o cuidado com a saúde, a necessidade da vacinação, de uma alimentação saudável e dos aspectos psíquicos, relembrando memórias dolorosas e felizes, essenciais para o enfrentamento da doença”, relatou a médica reumatologista do HU e coordenadora do grupo, Heloisa Vital. A médica destacou ainda a importância dos encontros para as práticas em saúde na área e na melhora clínica do paciente. “Buscamos proporcionar um trabalho humanizado para o SUS e escolas médicas de saúde, com o empoderamento dos pacientes, por meio da troca de informações e experiências”, disse. Pacientes de vários municípios de Alagoas frequentam as reuniões do grupo. É o caso de Maria Aparecida dos Santos, moradora da comunidade indígena Karapotó, em São Sebastião, que está em tratamento de dermatopolimiosite no HU. “Os encontros ajudam para esquecer os problemas de saúde e a proposta do grupo deixa a gente mais informado”, comentou. Eliane Estevão Maciel, que é a participante mais antiga e está em tratamento de lúpus há 20 anos, falou sobre a relação do tratamento da doença e o trabalho desenvolvido pelo grupo. “Me sinto bem quando venho para as reuniões. São tiradas as dúvidas que a gente tem sobre a doença e as conversas ajudam na melhora da doença”, destacou.