Cidades

Audiência Pública sobre EAD na Assembleia conta com a presença de conselheiros do CRF/AL

O parlamentar abriu a sessão dando a declaração que é favorável ao ensino à distância e revelou que o foco principal da audiência era discutir a regulação e fiscalização dos cursos EAD em Alagoas

Por Ascom CRF/AL 08/06/2018 19h09
Audiência Pública sobre EAD na Assembleia conta com a presença de conselheiros do CRF/AL
Reprodução - Foto: Assessoria
A presidente do Conselho Regional de Farmácia de Alagoas, Mônica Meira e o secretário-geral do CRF/AL, Alexandre Correia, participaram na manhã desta sexta-feira, 08, na Assembleia Legislativa Estadual, da audiência pública promovida pelo deputado estadual Rodrigo Cunha para debater o ensino à distância em Alagoas. O parlamentar abriu a sessão dando a declaração que é favorável ao ensino à distância e revelou que o foco principal da audiência era discutir a regulação e fiscalização dos cursos EAD em Alagoas. “Quem mais sofre com isto é o consumidor e não podemos deixar que a população fique a mercê dessas situações. Hoje vamos ouvir todos os lados para resolver o problema destas pessoas”, afirmou. Mônica em sua fala ressaltou que o ensino a distância é benéfico para algumas carreiras profissionais, no entanto, os cursos de saúde não podem ser contemplados com essa modalidade. De acordo com ela há um decreto que regulamenta os cursos da área de saúde à distância e atualmente já existem mais de 600 mil vagas no Brasil e desse total mais de oito mil são para o curso de farmácia aqui em Alagoas. Para a presidente, o ensino à distância projetado pelo MEC (Ministério da Educação) é muito bom, mas a realidade é completamente diferente porque a fiscalização acontece somente nas sedes e o grande problema são os polos. “Foram verificados polos com endereço de padarias, com endereços residenciais e isso é uma forma de burlar a lei e oferecer ao mercado profissional sem qualquer experiência já que eles não passaram pelas aulas práticas”, alertou. A preocupação do Conselho é quanto à qualidade desta graduação porque a população é quem vai sofrer as consequências desta formação e segundo a presidente, na modalidade presencial já são encontrados problemas. “Imagina num curso 100% a distância? O MEC tem por obrigação de fiscalizar esses polos”, comentou.