Cidades

Cresce o número de reeducandos empregados em Alagoas

Seplag é o mais novo parceiro da Seris; em Alagoas, 34 órgãos otimizam serviços com mais de 700 egressos do sistema prisional

Por Agência Alagoas 10/05/2018 11h54
Cresce o número de reeducandos empregados em Alagoas
Reprodução - Foto: Assessoria
Qualificar profissionalmente os reeducandos, inserindo-os no mercado de trabalho é uma diretiva do Governo do Estado que cresce cada vez. Além de garantir o sustento de centenas de famílias e dos bons valores transmitidos na sociedade, a iniciativa reduz a criminalidade. Nesta semana, mais postos de trabalho para egressos do sistema prisional foram criados. As Secretarias da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) e do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) firmaram uma parceria para empregar dez custodiados de forma imediata e outros quinze posteriormente. Este é o 34º convênio em execução em Alagoas, inserindo aproximadamente 700 custodiados no mercado de trabalho. Na Seplag, os apenados atuarão como assistente administrativo, pedreiro, serviços gerais, eletricista e técnico em refrigeração. Todos passaram por qualificações ofertadas pela Seris. O chefe de Gabinete da Seris, Éder Correia, lembra que o apoio dos órgãos do Estado é essencial para consolidar a política de reintegração social. "O trabalho contribui para que o custodiado não volte a delinquir. Assim, as parcerias são necessárias para dar continuidade aos bons resultados já alcançados", disse. “Com o convênio, a Seplag passa a trabalhar com a Seris no intuito de contribuir com a reinserção dos reeducandos na sociedade. É uma parceria importante, pois incentiva a convivência dos egressos com os demais servidores da pasta, quebrando paradigmas sociais e proporcionando qualificação profissional. Sem dúvidas, essa iniciativa gerará bons frutos”, pontua o titular da Seplag, Fabrício Marques Santos. A chefe do setor de Reintegração Social da Seris, agente penitenciária Shirley Araújo, explica que os reeducandos dos convênios passam por um processo seletivo criterioso e são acompanhados por uma equipe multidisciplinar. Esse fator impacta positivamente, com índice de reincidência criminal inferior a 2%. "Ainda há preconceito social com aqueles que passaram pelo cárcere, mas com os convênios quebramos barreiras. Muitas pessoas ainda não conhecem o trabalho de reintegração social, mas superamos desafios diariamente para provar que os custodiados merecem uma segunda chance", diz Araújo.