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Nelma Padilha, primeira juíza de Alagoas, morre aos 76 anos

Sepultamento acontece às 14h deste domingo, no Parque das Flores, em Maceió

Por Tribuna Hoje com Dicom do Tribunal de Justiça de Alagoas 21/04/2018 20h39
Nelma Padilha, primeira juíza de Alagoas, morre aos 76 anos
Reprodução - Foto: Assessoria
A desembargadora aposentada Nelma Padilha faleceu neste sábado, em Maceió, em decorrência de câncer, aos 76 anos de idade. Ela se aposentou em agosto de 2012, depois de 36 anos de atividade judicante. O sepultamento será realizado neste domingo, às 14h, no Campo Santo Parque das Flores, em Maceió. “Nelma fez história ao ser a primeira mulher a conquistar o cargo de juíza em Alagoas. Exerceu suas atividades com muita qualidade e honradez. Deu imensa contribuição ao Judiciário alagoano”, comentou o desembargador Otávio Praxedes, presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL). A desembargadora foi a primeira mulher de Alagoas a conquistar o cargo de juiz de Direito, exercendo a judicatura a partir de junho de 1976, na Comarca de Porto de Pedras, onde permaneceu até 1978, passando pelas comarcas de Paulo Jacinto, Piaçabuçu, Pão de açúcar, Palmeira dos Índios e Pilar. Chegou à 3ª entrância em dezembro de 1992. Em 2009, pelo critério de antiguidade, ascendeu ao Tribunal de Justiça de Alagoas, como desembargadora. Foi empossada no cargo de vice-presidente da Corte alagoana em 2 de fevereiro de 2011, assumindo também a presidência da Seção Especializada Cível. Breve histórico Nasceu em Viçosa (AL), em 1942, filha de Ariston de Holanda Padilha e Maria Orisminda Torres Padilha. Estudou no Ginásio de Assembleia, em sua cidade natal. Fez o curso Pedagógico no Instituto de Educação, em Maceió. Formou-se pela Faculdade de Direito de Alagoas em 1966 e em História, em 1973, ambos pela Ufal. Foi adjunta da Promotora Pública nas comarcas de Água Branca e Limoeiro de Anadia de 1969 a 1974. Em 1993, foi promovida para a comarca de Maceió. Em seguida, presidiu a Almagis (Associação Alagoana de Magistrados). Escrevia poemas e com Mundo Novo participou da Coletânea de Poetas Viçosenses e colaborou como cronista da Gazeta de Alagoas.