Cidades

Prefeitura de Arapiraca esclarece investigação do MPE

Contratação temporária foi realizada ainda na gestão anterior, sendo renovada por conta das necessidades do município

Por Davi Salsa com assessoria com TribunaHoje 23/01/2018 09h55
Prefeitura de Arapiraca esclarece investigação do MPE
Reprodução - Foto: Assessoria

A Prefeitura de Arapiraca e o Ministério Público Estadual (MPE) buscam, em conjunto, encontrar os meios legais apropriados a fim de regularizar a situação funcional dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e dos Agentes de Combate a Endemias (ACE). Em reunião na sede do MP, representantes da Prefeitura e do sindicato das categorias estiveram reunidos para discutir a situação com o promotor Napoleão Amaral. O processo publicado no Diário Oficial de segunda-feira (22), diz respeito a essa pauta.

“É importante esclarecer que todos estão defendendo a regularidade, diferente do que pode parecer a partir de manchetes veiculadas pela imprensa. O prefeito Rogério Teófilo (PSDB) desde o início do seu mandato tem buscado uma solução legal para o caso, que envolve os servidores”, explica o procurador geral do município, Rafael Gomes.

Vale esclarecer que a contratação temporária foi realizada ainda na gestão anterior, sendo renovada por conta das necessidades do município. “Um processo seletivo estava em curso em 2016, quando o próprio MP mandou suspender por suspeita de irregularidades, daí resultando no quadro atual”, destaca o procurador.

A discussão sobre o processo seletivo para a contratação regular dos agentes necessários para prestar serviços à população de Arapiraca já foi iniciada pela prefeitura e MP. “Dentro do prazo estabelecido pelo MP, o município faz um estudo com base na Nova Política Nacional de Atenção Básica, emitida pelo Ministério da Saúde no final do ano passado”, completa Rafael Gomes. O objetivo do Ministério da Saúde é reestruturar sua política de atenção básica, segundo consta no documento emitido em dezembro.

“Gostaria de afirmar que buscamos pautar nossas ações a partir das necessidades detectadas junto à população assistida pela Saúde municipal. Não vamos prejudicar a população e muito menos os agentes. Por isso, dentro da serenidade e da legalidade, caso seja necessário, lançaremos em tempo hábil o edital do processo seletivo, a partir do resultado dos estudos que estão sendo realizados”, conclui o procurador geral.