“Você aprende a escrever, mas não escreve sem ler”. A frase é da dona de casa Babilônia Bezerra, que protagonizou reportagem especial da Tribuna Independente, produzida pelo jornalista Davi Salsa, da Sucursal Arapiraca, no ano de 2013, com o título “Catadora de Sonhos”.

A dona de casa, carinhosamente chamada de Babi Bezerra, coletadora de material reciclável, juntou centenas de livros jogados nas ruas de Arapiraca e realizou o sonho de montar sua própria biblioteca em um dos cômodos de sua residência, localizada em um dos bairros mais pobres da cidade.

A reportagem da Tribuna Independente tornou a história de Babi conhecida em todo o território nacional.

O conteúdo da matéria jornalística foi veiculado em portais nacionais, como o Conselho Regional de Biblioteconomia, em Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais, e o site Barquinho Cultural, na cidade de São Paulo.

A história da catadora de sonhos de Arapiraca também está despertando a atenção de escritores e autores de livros didáticos no Sul e Sudeste do Brasil.

Na semana passada, a Editora Leya, de São Paulo, entrou em contato com a redação da Tribuna Independente, revelando o interesse em utilizar a reportagem do jornalista Davi Salsa, com a história da catadora de sonhos, para fazer parte de livro didático de Língua Portuguesa.

A ideia da editora é trabalhar o texto da reportagem com oito repetições na apostila e também na versão em PDF do livro didático para ser utilizado na educação de milhares de jovens pelo país afora.

Essa é a segunda vez que a reportagem produzida pelo jornalista Davi Salsa desperta o interesse de editoras de livros didáticos.

No ano passado, o conteúdo  da matéria foi publicado no livro didático Manacá – Língua Portuguesa, exclusivo para alunos do 5º Ano do Ensino Fundamental.

O livro, publicado pela editora Positivo, tem como autoras as professoras e escritoras Cláudia Miranda e Vera Lúcia Rodrigues. Inserida no capítulo “A Hora da Leitura”, a reportagem está em seis páginas, incluindo foto e ilustrações acerca do tema.

Em outro capítulo, “Pensando Sobre o Texto”, foram elaboradas oito questões para os estudantes analisarem trechos da reportagem, como a importância da reciclagem e reutilização do lixo para fins de interesse social.

A edição do Manacá – Língua Portuguesa tem uma tiragem de 10 mil exemplares para versão impressa e também na versão digital.

A diretora comercial da Cooperativa dos Jornalistas e Gráficos de Alagoas, Marilene Canuto, afirma que os veículos de comunicação da Jorgraf têm tido um papel muito importante na sociedade de um modo geral.

“É muito bacana observarmos o conteúdo produzido pelos nossos jornalistas ser referência e motivo de estudo entre estudantes de faculdades locais e fora do estado, com destaque também nas matérias especiais veiculadas na Tribuna, com premiações importantes em níveis regional e nacional”, frisa Marilene Canuto.

“Nosso conteúdo impresso fazer parte de livro didático e ser novamente procurado por editoras mostra a qualidade, o comprometimento e a dedicação dos nossos profissionais em elaborar matérias de relevância social, a exemplo do jornalista Davi Salsa, que tem feito um trabalho de referência em nossa sucursal no Agreste alagoano”, enfatizou a diretora.

Para o diretor administrativo-financeiro da Jorgraf, o jornalista Flávio Peixoto, é muito importante ter  um trabalho reconhecido,  principalmente quando se trata de uma matéria escolhida para fazer parte de um livro didático.

“Queremos parabenizar o Davi Salsa, pelo reconhecimento de seu trabalho, e destacar o papel social de nossa cooperativa, em contribuir com a educação de milhares de jovens em Alagoas e no Brasil".