Cidades

Técnicos da Ufal deflagram greve por tempo indeterminado na próxima sexta-feira

O coordenador-geral reforçou que a greve realizada pelo Sintufal é puramente de resistência na defesa do patrimônio público

Por Ana Paula Omena 08/11/2017 10h37
Técnicos da Ufal deflagram greve por tempo indeterminado na próxima sexta-feira
Reprodução - Foto: Assessoria

Os técnicos-administrativos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) vão paralisar suas atividades a partir desta sexta-feira (10), quando acontece também em todo o país, o Dia D Nacional de luta, com uma greve geral envolvendo várias entidades sindicais.

De acordo com Davi Fonseca, coordenador-geral do Sintufal (Sindicato dos Trabalhadores da Ufal), a greve dos técnicos é um ato de resistência contra a retirada de direitos imposta pelo governo Temer. “Recentemente o governo lançou por meio de medida provisória o aumento da contribuição previdenciária de 11 para 14% que vai significar na prática redução salarial para o funcionalismo público, e também contra a proposta de reestruturação da carreira, que na verdade destrói carreiras que passaram muitas décadas para serem construídas”, pontuou.

Além destas, segundo Davi Fonseca, outra série de medidas foram colocadas por governo atual, como redução da jornada de trabalho com posição salarial, PDV – Pedido de Demissão Voluntária, assim também como os cortes de contingenciamento com o governo tem feito nas instituições públicas, no caso da Ufal tem causado vários transtornos e colocando em risco o funcionamento da Universidade.

O coordenador-geral reforçou ainda que a greve realizada pelo Sintufal é puramente de resistência no sentido de que o Sindicato vai dialogar com a população para demonstrar como é importante defender o patrimônio público ameaçado constantemente. Fonseca lembrou que o Ministério da Educação já apontou a intenção de cobrança de mensalidade nas instituições públicas.

“Então é um processo de privatização que vai prejudicar muito a prestação de serviços e sobretudo os mais pobres da sociedade brasileira, bem como os direitos do funcionalismo público que vai impactar na precarização dos serviços”, finalizou.