Segundo o relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), divulgado esta semana, Alagoas é o estado brasileiro onde menos se pratica atividade física. O índice estadual ficou em 29,4% enquanto que a média nacional foi de 37,9%. Conforme a pesquisa, fatores como etnia, idade, renda, escolaridade e sexo influenciam nos índices.

O levantamento inédito no país mostra que o resultado de Alagoas ficou à frente de estados como de Pernambuco, com 31,4%, e Rondônia (31,7%). O desempenho negativo está também abaixo da média regional que foi de 36,3%.

Entre as unidades da federação com melhores resultados, o Distrito Federal lidera com 50,4%, seguido do Rio Grande do Sul (44%) e Paraíba (42,7%). O relatório considera dados do ano de 2015.

Em todos os indicadores do Relatório Nacional de Desenvolvimento Humano do Brasil, as mulheres estão entre os que menos se exercitam no Estado. No País, 42,7% dos homens dizem praticar atividades, enquanto que 33,4% das mulheres são adeptas. 

Ainda em Alagoas, nos grupos declarados negros, o índice ficou em 26,1%, enquanto que os considerados brancos são 38,5%.

Em relação à escolaridade e renda as diferenças são ainda mais acentuadas. Quanto maior o nível intelectual mais acesso à atividade física, é o que aponta o relatório. Os praticantes de atividades físicas sem nível de instrução são apenas 11,4% no Estado. Já entre as pessoas com nível superior o índice é de 58,2%.

Entre os mais pobres, que recebem até um quarto do salário mínimo, 25,9% afirmam se exercitar. Já no grupo que recebe acima de cinco salários mínimos a taxa de incidência de exercício físico regular é de 77,1% das pessoas pesquisadas.

No quesito idade, os jovens na faixa etária entre 18 e 24 anos são os que mais praticam atividades físicas e representam 48,4%. Já acima dos 60, representa 18,1% do público acostumado a ‘se movimentar’.

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