Cidades

Voluntários se dedicam a construir oportunidades em comunidades carentes

Trabalho desses doadores de amor ao próximo não fica apenas nas datas comemorativas, mas nos 365 dias do ano

Por Tribuna Independente 23/09/2017 08h43
Voluntários se dedicam a construir oportunidades em comunidades carentes
Reprodução - Foto: Assessoria

Amor ao próximo. Solidariedade. Caridade. É muito comum ver sentimentos em forma de ações serem praticados em períodos festivos. Mas fora de datas comemorativas, quando tudo volta ao normal para a maior parte da população, o trabalho de muitos fica nos bastidores e continua, nos 365 dias do ano.

É o caso dos projetos Amigos da Sopa, Semeadores da Madrugada e Manda Ver. À frente, voluntários cheios de planos e inspirados em ajudar quem precisa, ao redor deles, uma rede de outros voluntários que doam tempo, trabalho, donativos, dinheiro e amor.

FÁBRICA DE SONHOS

Uma infância marcada pela violência fez com que Carlos Jorge vislumbrasse um futuro melhor, mas não só para ele. O projeto Manda Ver, idealizado em 2015, incentiva a inclusão social por meio do acesso a cultura paramoradores do Vergel do Lago,bairro onde Carlos é nascidoe criado.

“Minha história vem deum conflito pessoal muitopesado. Violência doméstica dentro de casa, abuso sexual na infância, alcoolismo, um monte de coisas. E aí, a minha vida mudou por conta de uma pessoa da comunidade. E eu tinha o sonho de montar um projeto lá para ajudar outras pessoas e desde 2015 que ajudamos. Cada pessoa que passa pela oficina, nós chamamos de embaixador e geramos nele a responsabilidade pela mudança do bairro, de transformar de alguma forma sua realidade”, destaca o voluntário.

A atuação voltada para o individuo e os projetos pessoais é uma marca do trabalho liderado por Carlos. Eles atuam incentivando e estimulando boas práticas em todas as faixas etárias.“O projeto tem o objetivo de promover a cidadania através da cultura com ações empreendedoras. A gente desenvolve oficinas de balé, leitura, temas sobre empreendedorismos, palestras em escolas públicas. A gente fomenta a questão dos sonhos, do desenvolvimento, do buscar conhecimento e formação”, ressalta Carlos.

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