O caso de um policial militar, que saiu ferido de um suposto confronto com alunos de uma escola da rede pública de ensino, no bairro da Ponta da Terra, em Maceió, teve reviravolta. Durante a abordagem câmeras do circuito interno da unidade escolar flagrou o PM deflagrando socos contra um estudante, que chegou a cair da cadeira pela tamanha violência.

Foi aberto um inquérito administrativo que resultou na prisão do sargento lotado no Batalhão Policial Escolar (BPEsc), identificado como Rivelino Alexandre de Oliveira.

Ele está preso desde ontem (21), na Academia da Polícia Militar no bairro Trapiche da Barra.

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O boletim da PMAL pela NP 192/17, divulgado esta semana aponta, que o militar: “não teve a compostura esperada de um policial, promovendo um escândalo que maculou a imagem da corporação pois extrapolou seus deveres funcionais”.

Segundo diz o documento, a transgressão cometida pelo agente público foi considerada grave. Por ele ter desrespeitado as regras de trânsito, medidas gerais de ordem policial, judicial ou administrativa.

Indica ainda que o militar também “usou de violência desnecessária em ato de serviço, além de promover escândalo ou nele envolver-se, comprometendo o prestígio e a imagem da corporação”. “Rivelino também sofreu pena por “trabalhar mal, intencionalmente ou por falta de atenção em qualquer serviço ou instrução”.

O boletim, emitido com o aval do comandante-geral da PM, Marcos Sampaio Lima, também determina que o sargento cumpra a pena dos oito dias na sede do BPEsc.