Cidades

Limites da Confusão

Mesmo depois de 17 anos de instituída, Tribuna Independente revela que Lei que definiu divisão de bairros em Maceió é ignorada por muitas pessoas que ainda confundem os limites e localidades de onde residem

Por Texto: Wellington Santos com Tribuna Independente 12/08/2017 13h52
Limites da Confusão
Reprodução - Foto: Assessoria

A dona de casa  Maria do Amparo Ferreira, 59 anos,  diz que mora desde que se entende por gente no bairro da Cambona. No entanto, sem nunca ter saído de lá, ela não imaginava que reside, na verdade, em outro  bairro. Como assim? Confusão, com certeza.

Mulher sem limites: Jaqueline mostra recibos de água e luz de municípios diferentes para mesma casa (Foto: Sandro Lima)

Oficialmente, dona Maria do Amparo mora no bairro do Bom Parto, mas ela e muita gente de sua comunidade desconhece que “Cambona”  não existe oficialmente na divisão de bairros instituída por lei pela Prefeitura de Maceió há 17 anos. O trabalho foi feito em parceria com o IBGE. Neste abairramento oficial, a comunidade da Cambona foi incorporada ao bairro do Bom Parto, através da Lei municipal 4952/2000.  Outros também foram incorporados, a exemplo  do bairro Ouricuri (São Sebastião) que também foi incorporado ao bairro do Prado, além de dividir o Tabuleiro do Martins em sete bairros.

O caso de Maria do Amparo é só um exemplo do que ocorre com muita gente que reside no município de Maceió. Em verdade, o “bairro” que ela diz morar não passa de apenas uma referência ou tradição que, ao longo dos anos, se incorporou à realidade de uma comunidade na capital alagoana.

Para aumentar esta confusão na cabeça da senhora, sempre que o carteiro entrega a correspondência em sua casa, o endereço  contradiz o que Amparo acostumou chamar por tradição. Ao mostrar uma correspondência à reportagem da Tribuna Independente, o endereço na Rua Nova Vila, onde ela reside, aponta mesmo o bairro do Bom Parto. “Olhe meu filho, pode perguntar a todo mundo por aqui perto que vão dizer que é Cambona”, insiste a senhora ‘cambonense’. Apesar da lei, assim como Amparo, muita gente que vive em Maceió ainda confunde e mantém, por desconhecimento e tradição, nomes não oficiais em supostos bairros da capital, por ignorar os limites de onde começam e onde terminam. Um exemplo clássico da confusão se dá no Loteamento Murilópolis, confundido como bairro. Por ser extenso, parte dele pertence ao bairro da Serraria e parte ao Barro Duro, mas não é bairro. Outra confusão no entorno é no Loteamento Novo Mundo, que também não é bairro.

Imbróglio no “Triângulo das Bermudas”

Por conta desta curiosidade, a Tribuna Independente caiu em campo e verificou in loco outros gargalos cartográficos dos limites dos territórios de Maceió e descobriu casos até engraçados de moradores que recebem recibos de três bairros/municípios diferentes. Em um especificamente, a localidade já recebeu até o apelido por parte da população de “Triângulo das Bermudas”.

Recibos com endereços diferentes para um mesmo morador é uma constante em bairro de Maceió (Foto: Sandro Lima)

Imagine, por exemplo, uma pessoa que um lado de sua casa fica no município de Rio largo, mas uma parte desta mesma casa fica no bairro do Santos Dumont, já em Maceió, e no outro cômodo da mesma casa dá para outro município, o de Satuba.

“Esse parece o caso típico do sujeito que acorda em Satuba, toma café em Rio Largo e pega o ônibus em Maceió”, brinca Marcos Mascarenhas, da Gerência de Operações da Superintendência Estadual dos Correios em Alagoas, ao ser ouvido sobre como os Correios administram esses imbróglios relacionados a endereços confusos.

“Esta região da divisa dos três municípios realmente ainda é problemática, mas o Instituto de Terras de Alagoas está resolvendo. Trabalhamos com o mapa cartográfico da Prefeitura de Maceió e também estamos unificando nosso cadastro com o das outras duas prefeituras envolvidas para resolver esta situação”, completa Mascarenhas.

O gerente informa que os Correios trabalham com cerca de 200 carteiros em Maceió e revela que só não há mais confusão nesses locais por causa do amplo conhecimento dos profissionais que diariamente trabalham entregando as correspondências.

Recibos de três municípios diferentes na mesma casa

Em outro exemplo curioso na linha imaginária feita por GPS mostrada por Mascarenhas à Tribuna no mapa cartográfico, a entrada de uma residência fica no lado do bairro de Santos Dumont, mas ao passar da porta e chegar à sala, a casa está em Rio Largo. Porém, ao chegar à cozinha o mesmo indivíduo entra no município de Satuba.

Esta situação inusitada ocorre com muita frequência na divisa de três bairros que, coincidentemente, estão localizados também na divisa de três municípios do Estado conhecidos por se encontrarem na região Metropolitana da Grande Maceió:  Satuba, Maceió e Rio Largo.

Pois a pequena comerciante Jaqueline dos Santos, que mora há 25 anos no conjunto Margarida Procópio, vive exatamente este dilema, que chega a ser engraçado, quando ela mostra à reportagem a prova da confusão de onde mora. “Eu sou uma mulher sem limites”, brinca Jaqueline, com dois recibos à mão, um de água e um de energia, que revelam, de fato,  o tamanho da confusão de seus limites: o recibo de água é de Rio Largo, endereçado como conjunto “Brasil Novo”, mas o de energia crava como Santos Dumont, bairro de Maceió. “E o que chega do IPTU é de Satuba”, completa a moradora sem limites.

Trabalho dos funcionários dos Correios para administrar confusão de endereços (Foto: Sandro Lima)

Mas oficialmente, pelo mapa cartográfico atual, o conjunto Margarida Procópio e a localidade “Brasil Novo” ficam, de fato, no município de Rio Largo. Porém, se o sujeito sair da localidade e andar cerca de 100 metros à direita estará em Maceió.

E durante o tempo que a reportagem permaneceu no local, outros moradores disseram ainda não saber direito onde moram oficialmente, pois assim como Jaqueline, recebem seus respectivos recibos de pagamentos como Maceió, como Rio Largo e, às vezes, como o município de Satuba.

Quem está tentando redefinir os limites dos três municípios é o Instituto de Terras de Alagoas (Iteral), que apesar de estar muito ligado à questão da reforma agrária, está quebrando a cabeça mesmo é para resolver a questão urbana dos três municípios da Região Metropolitana.

“É por isso que os cadastros ainda estão desatualizados e causam toda esta confusão ainda”, diz o vice-presidente da Associação de Moradores do Conjunto Margarida Procópio, Manoel Claudino.

A área cujos limites ainda são uma confusão de entendimento para quem mora no local é perto da Ceasa, na antiga fábrica da Forene, cuja linha imaginária de GPS cortada em diagonal aponta para pelo menos dois bairros, um de Rio Largo e o outro de Maceió.

Eduardo Menezes, coordenador Territorial do Senso do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), explica sobre o inusitado caso da divisa. “Na época não existia essa preocupação, porque não existiam casas. Por isso se tornou mais complicado atualmente, pois se usou uma linha imaginária, numa reta que sai do Tabuleiro da Marica, em Satuba, e vai em reta pelo Tabuleiro do Pinto, em Rio Largo”, diz Menezes.  Um dos bairros em questão no “Triângulo das Bermudas” dos limites confusos é o Santos Dumont, que foi criado através da lei municipal 4.953, em 6 de janeiro de 2000. O bairro foi incluído no abairramento da zona urbana na capital alagoana. Seu ponto inicial e final são no encontro da Avenida Deputado Serzedelo de Barros Correia (BR-316) com as avenidas Menino Marcelo, Durval de Góes Monteiro e Rodovia BR 104.

Mapa cartográfico dos bairros Centro, Levada, Farol e Bom Parto (Imagem: Prefeitura de Maceió)

Cambona, o que foi sem nunca ter sido

O caso específico desta comunidade de Maceió e que muitas pessoas consideram bairro é explicado pela história que se confunde com tradição. Parte desta historiografia foi resgatada pelos pesquisadores José Ademir e o jornalista Jair Barbosa, em um site específico sobre os bairros da capital alagoana.

Situado entre a Praça dos Martírios e o bairro de Bom Parto, a Cambona era passagem obrigatória para quem desejasse se dirigir aos bairros de Bom Parto e Bebedouro. Na década de 50, Bebedouro possuía o status de “bairro da elite alagoana”, pois lá residiam as famílias mais tradicionais. Um dos grande mitos da região era o Major Bonifácio da Silveira, carnavalesco e criador do bloco Caboclinhas do Major Bonifácio, que fazia a rota Bebedouro - Praça dos Martírios, um dos recantos do frevo de rua e que era também passarela do Corso.

Já a Praça Floriano Peixoto ou dos Martírios como é conhecida, era bastante arborizada e muito bem frequentada, pois vivia outra realidade. Frontal à Rua do Comércio, circundada por prédios históricos como o da antiga Rádio Difusora de Alagoas, hoje transformada em Museu Fundação Pierre Chalita, preserva a estrutura arquitetônica original. Já a Caixa Econômica Federal, outro prédio próximo ao que seria Cambona, foi construída no terreno onde funcionou a primeira Faculdade de Economia da Alagoas. Neste entorno está ainda o Edifício do Conde e o majestoso Palácio Floriano Peixoto. Próximo à Cambona, precisamente na Rua do Sol, situava-se o Grupo Escolar Fernandes Lima, onde a grande maioria dos ‘cambonenses’ aprendeu as primeiras letras.

Já o Bom Parto é um dos mais populares bairros de Maceió. É também um dos que apresentam menor extensão, encravado entre o Farol e a Lagoa Mundaú, dividindo-se com o Mutange e a Cambona. Já foi um típico bairro operário, com a Fábrica de Tecidos Alexandria, onde quase toda população dependia dessa atividade econômica. É ainda um bairro típico que tem suas lendas, como a do “padre sem cabeça” , contada pelos moradores da Gruta do Padre.

A história do bairro está ligada ao binômio fábrica-igreja. Nas ruas estreitas com casas conjugadas, onde viviam os operários, ainda persiste o hábito de conversar na calçada, hoje não mais com o entusiasmo dos velhos tempos, onde se comentava o dia-a-dia da fábrica. Mas os aposentados sempre têm algo para contar dos bons tempos da Alexandria; das festas; do bonde que transportava os moradores para o centro da cidade, além dos bailes na sede do sindicato.

A origem do nome é a própria religiosidade dos moradores. A Igreja de Nossa Senhora do Bom Parto é o símbolo do bairro. Bom Parto, porque a mãe de Jesus (Virgem Maria) teve um bom parto.

Rua General Hermes, que muita gente achava ser no suposto bairro da Cambona (Foto: Sandro Lima)

Até órgãos públicos caem na armadilha

Há casos, inclusive, de o imbróglio ser tão grande que até órgãos oficiais cravaram o endereço em “bairro” que sequer existe. E o exemplo é também na própria Cambona, onde a poucos metros de dona Maria do Carmo um órgão oficial do Governo também desconhecia a inexistência do bairro “Cambona”.

Fincado no início da Rua General Hermes – rua esta que perpassa os bairros do Centro, Bom Parto, a comunidade conhecida como Cambona até chegar ao bairro do Mutange  –  está instalada o prédio da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz). Até ser informada por esta reportagem da Tribuna Independente de que a “Cambona” não era bairro, o órgão mantinha em seu site oficial e em todas as correspondências o seguinte endereço: “Rua General Hermes, 80 - Cambona, CEP: 57020-904”.

Ao ser informada pela Tribuna do engano, a assessoria da Sefaz encaminhou aos responsáveis o ‘novo’ nome do bairro, que pela base cartográfica está localizado no Centro de Maceió.

“Em verdade, ninguém aqui sabia desta mudança porque isso já estava incorporada há muitos anos na vida das pessoas que moram no entorno da Sefaz. Nós até agradecemos pela informação”, disse a assessoria da Sefaz, que imediatamente corrigiu o endereço no site e nas correspondências oficiais do órgão.

Mas o engano geográfico por parte de um órgão público não foi somente da Sefaz. A Secretaria Municipal de Educação (Semed), órgão vinculado à Prefeitura de Maceió, também registra no seu site o bairro como “Cambona”.

Prefeitura reedita caderno para acabar confusões

Para jogar luz sobre as várias dúvidas que ainda pairam sobre a cabeça de boa parte da população de Maceió em relação  aos limites territoriais, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente (Sedet) está reeditando o Caderno Articulado, que está sendo distribuído ao público em CD e conta com o mapa dos 50 bairros de Maceió e suas divisões, mediante imagens de satélite. O material foi produzido pelo setor de Geoplanejamento da Sedet, num esforço para acabar com as indefinições em torno da divisão dos bairros da cidade e pretende solucionar as confusões  provocadas pela falta de divulgação desses limites territoriais.

“Neste caderno estão todo os 50 bairros de Maceió, com histórico,  todos os nomes da ruas, com os limites dos bairros para as pessoas saberem definitivamente onde moram”, explica Tácio Rodrigues, diretor de Geoprocessamento ligado à Sedet.

Diretor de Geoprocessamento, Tácio Rodrigues anuncia material que sanará dúvidas sobre bairros (Foto: Sandro Lima)

Nessa legislação, encontra-se, por exemplo, a incorporação dos bairros do Litoral Norte de Maceió ao perímetro urbano legal.

A mesma lei subdividiu a extensa região do Tabuleiro do Martins, por meio da fundação de novos bairros como Santa Lúcia, Santo Amaro, Ouro Preto, Canaã, Petrópolis e Jardim Petrópolis.

Grande parte dos desentendimentos ocorre em virtude de grandes conjuntos e loteamentos serem confundidos com bairros. A setorização dos bairros de Maceió é uma situação constante provocada pelo crescimento imobiliário da cidade, como o caso do Stella Maris, que é um loteamento dentro do bairro da Jatiúca. Ou como ainda o Conjunto José Tenório, situado dentro do bairro da Serraria.

Com a lei de abairramento antigos distritos como Ipioca, Pescaria, Guaxuma e Riacho Doce cresceram, se expandiram  e foram incorporados como bairros em 2000.

“O motivo de eles virarem bairro foi a expansão urbana e a população que cresceu e se incorporou à malha urbana da cidade”, explica Tácio Rodrigues.

Quanto à confusão das bases cartográficas existentes entre órgãos como Correios e as empresas que emitem recibos de água e luz, por exemplo, o diretor de Geoprocessamento explica: “Os Correios, às vezes, têm uma base e a gente (prefeitura) tem outra, fora o que a população começa a nomear por conta própria, tornando aquela comunidade como uma referência, mas não significa que seja um bairro“, explica Rodrigues.

Sobre as localidades trazidas à baila que ainda confundem a cabeça de parte da população sobre os limites de seus bairros, Rodrigues traz luz sobre essas confusões:

“A Forene é só a antiga fábrica que existia por ali, mas não é bairro. É que a gente chama de referência. As pessoas têm por mania e por tradição nomear essa ou aquela localidade e aí vira uma referência”, explica o diretor de Geoprocessamento do município de Maceió. “É como achar que Graciliano Ramos, Stella Maris e Zé Tenório são bairros. São em verdade grandes loteamentos, de grande dimensão e que as pessoas começaram a nomear assim, mas não são bairros”, insiste.

Dúvidas existiam na cabeça do comerciante Antônio Curvelo, que pensava morar no Benedito Bentes, mas descobriu estar no Antares (Foto: Sandro Lima)

Um exemplo típico do que diz Rodrigues é o que a população que mora no bairro Antares costuma dizer, conforme constatou a Tribuna. Lá, por conta própria, muitos moradores já subdividiram o bairro em Antares I e Antares II, o que oficialmente não existe para a Prefeitura de Maceió.

 “O Santo Eduardo, que é mais antigo, é outro que também não é bairro, é um grande loteamento, mas nunca foi bairro”, ressalta Rodrigues.

 Outro exemplo clássico desta confusão é a famosa Avenida Rotary, que também não é bairro, mas que algumas pessoas assim denominam. “Esta avenida pertence ao bairro da Gruta. Quando ela chega na baixada, aí ela muda de nome e já entra no bairro do Barro Duro”, informa.

Quanto à Cambona, Tácio Rodrigues é enfático. “É o típico caso de uma localidade que se torna referência por seus moradores, por tradição, mas que nunca foi bairro”.

No Cidade Universitária, população precisa aprender beabá dos limites

Outra confusão e desconhecimento recorrente que se verifica é o que envolve os bairros Cidade Universitária, Tabuleiro do Martins e Antares. Este outro ‘triângulo das bermudas da confusão de limites’ é onde está localizado o Shopping Pátio Maceió, na parte alta de cidade, e onde os limites são um verdadeiro imbróglio.

Muitos o chamam de o “Shopping do Benedito Bentes”, mas, em verdade, pela base cartográfica informada pela prefeitura, o centro comercial está localizado no bairro Cidade Universitária. Paralelo ao shopping, no outro lado da rua, na cabeça da Avenida Cachoeira do Meirim, a coisa muda de figura e se transforma em bairro do Antares até a entrada da fábrica da Coca-Cola do lado direito. Do lado esquerdo, segue como Cidade Universitária.

 E ainda têm aqueles que ‘achavam’ que tudo isso se resumia a Tabuleiro do Martins. “É que as pessoas chamavam tudo aquilo da parte alta de Maceió de Tabuleiro, por tradição. Mas com a lei de 2000 essa configuração mudou”, explica Tácio Rodrigues.

 “O Benedito Bentes só começa oficialmente depois da fábrica da Coca-Cola, tanto do lado direito como do lado esquerdo da pista de acesso”, informa.

Mapa cartográfico da parte alta de Maceió que ainda causa confusão (Imagem: Prefeitura de Maceió)

Um dos que pensavam que morava no Tabuleiro do Martins é Antônio Curvelo de Carvalho, proprietário de uma borracharia há quase 20 anos, na Avenida Cachoeira do Meirim, localização que o comerciante  antes achava ser Benedito Bentes, mas que  está localizada, em verdade, no bairro de Antares. “Realmente estranhei quando o recibo de água e energia começou a dizer que isso aqui era Antares, mas na minha cabeça e de muitos era Tabuleiro ou Benedito Bentes”, revela o comerciante.

A confusão termina quando o mapa cartográfico mostra que a Avenida Cachoeira do Meirim realmente divide-se entre os bairros Cidade Universitária de um lado e o Antares, do outro, justamente onde está a borracharia de Antônio.

VEJA ABAIXO A RELAÇÃO DOS 50 BAIRROS E CURIOSIDADES SOBRE A CONFUSÃO DE ENDEREÇOS E LIMITES EM MACEIÓ

*** Secretaria Municipal de Educação (Semed), órgão vinculado à Prefeitura de Maceió, fica localizada na Rua General Hermes, em trecho do bairro do Bom Parto. Porém, o endereço encontrado em seu site oficial aponta o local como situado no bairro da Cambona, local este que a prefeitura revelou à reportagem da Tribuna Independente nunca ter sido reconhecido como bairro.

*** Campo Santo Parque das Flores – Um dos principais cemitérios da capital alagoana, o Campo Santo Parque das Flores é outro que identifica em seu site oficial um endereço com o bairro designado erroneamente. Localizado no Canaã, o Parque das Flores divulga em sua página virtual o local como sendo no Tabuleiro do Martins.

*** Secretaria de Estado da Fazenda – Hoje com o site oficial em versão atualizada, a Sefaz corrigiu seu endereço para o bairro do Centro. Na versão anterior, que ficou durante vários anos no ar, o prédio-sede do órgão fazendário estadual era endereçado como Cambona.

*** Hotel Jatiúca – Levando o nome do bairro em que é situado, o Hotel Jatiúca e Resort manteve durante bastante tempo o endereço como sendo na Mangabeiras em seu antigo site. Na versão atualizada, a questão foi resolvida.

*** Vila Olímpica Albano Franco – Conhecida até hoje como Unidade – Sesi Cambona, a Vila Olímpica que recebe o tradicional campeonato infantil de futebol é localizada no bairro da Levada, mas é mais um empreendimento que ostenta a Cambona em seu logradouro.

*** Pescaria – Um dos menos populosos bairros da capital, Pescaria é o único da região do Litoral Norte que não tem realmente uma faixa litorânea. Apesar do propício nome que indica o meio de vida de muitos dos moradores da região, os trechos de praia mais próximos de Pescaria são parte dos bairros de Riacho Doce e Ipioca.

*** Petrópolis / Jardim Petrópolis – Com denominações bastante parecidas, pode ocorrer a muitas pessoas que os bairros falem da mesma localidade, porém eles são vizinhos. Para quem sai da Gruta de Lourdes em direção ao Tabuleiro do Martins pela Avenida Durval de Góes Monteiro, encontramos à direita o bairro de Jardim Petrópolis, onde fica o condomínio de luxo Aldebaran. Já do lado esquerdo está o Petrópolis, bairro onde está situado o supermercado Makro.