Cidades

Força Sindical de Alagoas emite nota de repúdio à interdição da SRTE

Presidente comenta que ‘é inadmissível que um órgão de fundamental importância para o trabalhador seja fechado bruscamente"

24/07/2017 19h42
Força Sindical de Alagoas emite nota de repúdio à interdição da SRTE
Reprodução - Foto: Assessoria

A Força Sindical de Alagoas emitiu, à imprensa, uma nota de repúdio, nesta segunda-feira (24), sobre a interdição da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Alagoas (SRTE/AL), localizado no Centro de Maceió. O prédio da superintendência foi interditado no dia 11 de julho por equipes do Corpo de Bombeiros Militar.

O presidente da Força Sindical no Estado, Albegemar Cassimiro Costa, afirmou que, com a interdição do prédio da SRTE/AL, todos os serviços do local foram suspensos. “Emissão de carteiras de trabalho, plantão fiscal, homologações, seguro desemprego, registros profissionais, entre outros serviços, estão parados. Esta situação mostra o desrespeito com a classe trabalhadora”, afirma, em nota, Albegemar.

O presidente ainda comenta que ‘é inadmissível que um órgão de fundamental importância para o trabalhador seja fechado bruscamente e os gestores não tomem providências no sentido de resolver o problema de imediato’. “Para agravar a situação, não dão nenhuma explicação à sociedade”, diz Albegemar Cassimiro.

Por sua vez, o superintendente regional do Trabalho e Emprego, Israel Lessa, no dia da interdição do prédio, disse à imprensa que, desde 2009, vem buscando recursos, junto à bancada federal, para realizar os devidos reparos na SRTE/AL. Ele também afirmou à imprensa alagoana que, no ano de 2014, conseguiu R$ 4 milhões para obras de reforma na sede da SRTE. Porém, após três anos, "a burocracia emperrou a liberação dos recursos”.

“A Força Sindical de Alagoas, na pessoa do presidente Albegemar Cassimiro Costa, vem prestar solidariedade a toda população e expor sua indignação com a incompetência e descaso do Governo Federal com um problema tão grave que atinge, em cheio, o nosso Estado”, finaliza, em nota, o presidente da Força Sindical.