Cidades

AMA cria comissão para acompanhar municípios em emergência no Estado

"Transparência é o objetivo de todos nós”, disse o presidente da AMA

07/06/2017 17h52
AMA cria comissão para acompanhar municípios em emergência no Estado
Reprodução - Foto: Assessoria

A situação nas cidades se normaliza após fortes chuvas que deixaram 27 municípios em emergência, mas os prefeitos, principalmente das cidades mais atingidas, estão com inúmeras sequelas. São questões que precisam de respostas para que a população saiba onde, quando e como os recursos serão aplicados. “A transparência é o objetivo de todos nós”, disse o presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Hugo Wanderley. A entidade criou uma comissão para acompanhar, junto ao Comitê de Crise Estadual e ao Ministério Público, todos os levantamentos feitos e apresentar a situação de cada cidade.

No ofício entregue ao governo, Hugo Wanderley indicou o prefeito do Pilar Renato Rezende como titular e representante da AMA no Comitê, e ainda os prefeitos de Capela Adelmo Calheiros, Satuba Paulo Acioli, Coruripe Joaquim Beltrão e Quebrangulo Marcelo Lima. Eles vão acompanhar e cobrar todas as ações que precisam ser executadas.

Após a situação emergencial e as ações humanitárias, disse o prefeito Renato Rezende, é hora de tratar da reconstrução das cidades e saber em quais situações os recursos liberados pelo Ministério da Integração poderão ser aplicados. “Os problemas são distintos e precisam ser tratados de forma diferente”, acrescentou.

Em reunião com o coordenador da Defesa Civil Estadual, Major Moisés Henrique de Melo, nesta quarta-feira (dia 7), a comissão da AMA solicitou que a Defesa Civil faça nova vistoria “in loco” das informações constantes no Formulário de Desastres, o FIDE e defina um plano de atuação que atenda às recomendações constantes na legislação.

Segundo o Major Moisés em situações que reestabeleçam serviços essenciais, acessos, contenção de barreiras e correções em pontes, os recursos federais da emergência poderão ser empregados. A medida não prevê ressarcimento às prefeituras de aluguel social e compras de alimentos e produtos.