Cidades

Eletrobras destinará uniformes para Apala transformar em renda

Dezenas de fardas dos colaboradores irão se transformar em um importante aliado na luta de mais de 400 crianças contra o câncer

Por Assessoria 06/06/2017 20h58
Eletrobras destinará uniformes para Apala transformar em renda
Reprodução - Foto: Assessoria

A Eletrobras Distribuição Alagoas assinou nesta terça-feira (6), um termo de doação com a Associação dos Pais e Amigos dos Leucêmicos de Alagoas (Apala) para destinar os uniformes inservíveis utilizados pelos eletricistas da Empresa para a instituição.

Dezenas de fardas dos colaboradores irão se transformar em um importante aliado na luta de mais de 400 crianças contra o câncer. Os fardamentos serão matéria prima para a produção de eco bags, jogos americanos, “necessaires”, carteiras, entre outros.

Os trabalhos artesanais serão desenvolvidos pela oficina de Artes da Apala e revertidos para a manutenção da Associação. Os produtos vão ser comercializados todas as terças-feiras na própria sede da entidade, localizada na Gruta de Lourdes, em Maceió.

Segundo Jeane Santos, gerente de Sustentabilidade da Eletrobras, “o convênio nasceu da visão sustentável da Empresa. Este material era descartado e agora, por meio desta parceria, vai servir para uma causa nobre”. 

A Associação não recebe recursos do Poder Público: “o que mantém nosso trabalho são as doações e a solidariedade da sociedade e dos parceiros”, explica Evania Santos, coordenadora Técnica da Apala. Ela aponta que a Instituição atua no apoio a crianças de todos os municípios alagoanos, provendo assistência com refeições, dormida, deslocamento, entre outros, quando elas estão em tratamento médico na capital.

“Nossa intenção é apoiar e facilitar o tratamento. Dispomos de atendimento psicológico, odontológico, de assistência social e medicamentos. Já tomamos à frente inclusive de tratativas entre o paciente e Poder Público ou mesmo em casos de necessidade de ir para outro estado em busca de tratamento”, finaliza.

A oficina de Artes da Associação é composta de voluntários, que inclui mães e pais de crianças assistidas. “Tivemos até pais que trabalham no dia a dia com ofícios “pesados” e desenvolveram aqui a fineza de lidar com a arte”, declara Betânia Gramasco, secretária da diretoria Executiva da Apala, mostrando a qualidade do trabalho final da equipe.

Uma das voluntárias, Maria do Socorro Araújo, pintora da oficina, conta que seu filho teve um linfoma no abdômen aos três anos de idade, e que, contando com o apoio da Associação, venceu a doença. “Hoje ele tem 19 anos. É muito importante que familiares e amigos se envolvam na causa”, afirma a mãe, emocionada.