Cidades
Dom Antônio Muniz destaca a importância dos comunicadores para levar esperança
Durante café da manhã, religioso fala sobre o 51º Dia Mundial das Comunicações Sociais

“Graças ao progresso tecnológico, o acesso aos meios de comunicação possibilita a muitas pessoas ter conhecimento quase instantâneo das notícias e divulgá-las de forma capilar. Estas notícias podem ser boas ou más, verdadeiras ou falsas. Já os nossos antigos pais na fé comparavam a mente humana à mó da azenha que, movida pela água, não se pode parar. Mas o moleiro encarregado da azenha tem possibilidades de decidir se quer moer, nela, trigo ou joio. A mente do homem está sempre em ação e não pode parar de ‘moer’ o que recebe, mas cabe a nós decidir o material que lhe fornecemos (cf. Cassiano o Romano, Carta a Leôncio Igumeno)”.
É com essa mensagem que o Papa Francisco se refere ao papel dos comunicadores neste 51º Dia Mundial das Comunicações Sociais, comemorado no dia 28 de maio de 2017. “O mundo está globalizado, não só na economia, mas também na comunicação, e o que a Igreja presta essa homenagem à comunicação. Um reconhecimento por esse trabalho”, disse Dom Antônio Muniz, Arcebispo de Maceió, durante um café da manhã realizado na Arquidiocese, nesta manhã (30).
De acordo com Muniz, a preocupação do Papa Francisco e de toda a igreja católica, é que a comunicação leve esperança para as pessoas, e não apenas más notícias e desconfiança. “Existe uma preocupação do Papa com a ‘má notícia’, e a ‘língua ferina’, e por isso ele orienta inclusive que seminaristas com tendência a falar da vida alheia, sejam expulsos. A má notícia, não ajuda. Cria confusão. É preciso que os comunicadores levem esperança e confiança para o mundo”, explicou Dom Antônio Muniz.
O Arcebispo destacou ainda que o mundo vive dias de desconfiança social e política, mas que os comunicadores não devem fazer parecer que não se pode melhorar. “Apesar dos tempos difíceis, é preciso comunicar os bons gestos, a esperança, e não somente a discórdia. O Papa quer que seus gestos sejam espalhados, que as pessoas acreditem em dias melhores. Foi numa época confusa como a que estamos vivendo, que se iniciaram as guerras”, destacou.
Meio ambiente
Diante dos danos causados pelas chuvas dos últimos dias, Dom Antônio Muniz destacou a importância dos comunicadores em falar sobre a preservação do meio ambiente. “Depois das enchentes de 2010 foram enviados recursos para a construção de cinco barragens em Pernambuco, mas apenas uma foi construída até agora. Se os governantes sabem como solucionar o problema, porque não resolvem? Mesmo recebendo recurso para isso? Os comunicadores tem o dever de questionar e informar à sociedade sobre isso”, afirmou.
“As pessoas também devem ser orientadas sobre a importância de preservar o meio ambiente, porque os desastres naturais ocorrem principalmente por conta dos danos causados à natureza. É preciso levar paz, esperança, confiança e conscientização para o mundo. Esse é o papel do comunicador”.
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