Uma nova audiência marcada para quarta-feira (03/05), na sede do Ministério Público do Trabalho (MPT), com representantes do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Alagoas (Sineal), acabou não acontecendo em decorrência da ausência do Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Alagoas (Sindhospital).

O procurador Rodrigo Alencar avisou que se no próximo encontro o Sindhospital não comparecer estará sujeito a pena por conduta anti-sindical. Estiveram presentes nesta quarta-feira no órgão, o diretor Rildo Bezerra e a advogada do Sineal, Cíntia Lopes.

Na primeira reunião ocorrida no dia 7 de março deste ano, o Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Alagoas (Sineal) denunciou a defasagem salarial ao MPT, e o Sindhospital foi obrigado a apresentar ao órgão, no prazo de 15 dias, uma proposta para reajustar o piso salarial dos enfermeiros alagoanos. Porém, não apareceu.

Na ocasião, o Sineal afirmou que há duas datas bases em atraso – janeiro de 2016 e janeiro de 2017 –, e que, até o momento, o sindicato patronal não apresentou nenhuma proposta para dar andamento à Convenção Coletiva dos profissionais.

Atualmente a jornada de trabalho pode chegar a 40 horas semanais. O Sindicato dos Enfermeiros (Sineal) solicitou a mediação do MPT para tentar resolver o impasse, após denunciar que os profissionais estão com duas datas bases de negociação salarial atrasadas.

Segundo o Sineal, a baixa remuneração dos enfermeiros é paga por hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) do interior, além de unidades hospitalares de pequeno porte da capital.

O Sindicato dos Enfermeiros tentou estabelecer um canal de negociação com o Sindhospital ao longo de todo o ano de 2016, mas não obtiveram êxito – o reajuste deveria ter sido corrigido em 1º de janeiro de 2016.

De acordo com o MPT, a nova reunião ficou para o próximo dia 12, às 9h30, na sede do órgão.