O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) lança a 30ª edição do Prêmio Rodrigo de Melo Franco, que celebra os 80 anos do instituto, além de trazer algumas novidades. O concurso selecionará oito trabalhos representativos de ações preservacionistas relativas ao Patrimônio Cultural, divididos em quatro categorias. Assim, o prêmio será atribuído a dois projetos por categoria, no valor de R$ 30 mil, para cada ação premiada. O prazo para entrega dos projetos vai até o dia 23 de maio.

Poderão concorrer ao edital pessoas físicas e jurídicas, públicas ou privadas, que tenham realizado ou estejam realizando ações voltadas para a preservação do patrimônio cultural brasileiro em qualquer lugar do território nacional. Não podem participar os proponentes premiados por outros editais do Iphan e inadimplentes com o governo federal.

Considerada a premiação brasileira mais importante voltada à promoção e valorização de iniciativas relevantes para memória e a identidade nacionais, o Prêmio leva o nome da personalidade mais destacada na criação do Iphan e na consolidação jurídica da proteção ao Patrimônio Cultural no Brasil: o jornalista e advogado mineiro Rodrigo de Melo Franco de Andrade (1898 -1969).

Na edição em que comemora 30 anos de criação, a premiação selecionará os projetos nas seguintes categorias:

Categoria I - Iniciativas de excelência em técnicas de preservação do Patrimônio Cultural: visa valorizar e promover iniciativas de excelência em preservação do patrimônio cultural material envolvendo ações de identificação, estudos e pesquisas, projetos, obras e medidas de conservação e restauro.

Categoria II - Iniciativas de excelência em processos de salvaguarda do Patrimônio Cultural: visa valorizar e promover iniciativas de excelência em salvaguarda do patrimônio cultural imaterial, envolvendo ações de identificação, documentação, estudos e pesquisas, reconhecimento e valorização.

Categoria III - Iniciativas de excelência em promoção do Patrimônio Cultural: visa valorizar e promover iniciativas referenciais que objetivem comunicar, interpretar, divulgar, difundir, e educar para o patrimônio cultural, material e/ou imaterial.

Categoria IV - Iniciativas de excelência em gestão compartilhada do Patrimônio Cultural: visa valorizar e promover iniciativas referenciais que demonstrem o compromisso e a responsabilidade compartilhada para preservação e/ou salvaguarda do patrimônio cultural brasileiro.

Em 2006, na 19ª edição do Prêmio, Alagoas esteve representada pela ação "(Re)bordando o Bico Singeleza", de Josemary Ferrare e Adriana Guimarães. O projeto concorreu na categoria de salvaguarda de bens de natureza imaterial.