Cidades
Semarh e Ufal atuam para recuperar matas ciliares em Alagoas
Programa consiste na produção e plantio de mudas na região do Complexo Estuarino Lagunar Mundaú e Manguaba, o CELMM
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) e a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) deram início a uma discussão que deve resultar numa grande benesse à proteção dos mananciais, especificamente para a região do Complexo Estuarino Lagunar Mundaú e Manguaba, o CELMM.
O programa consiste na produção de mudas para recuperação das matas ciliares no Estado de Alagoas, tendo o seu marco inicial no CELMM. O complexo estuarino vem passando por um processo degradação resultante da exploração de seus recursos naturais devido à sua localização estratégica.
Em busca de evitar mais danos ao ecossistema da região, Semarh e Ufal traçam estratégias para modificar o atual cenário ambiental. O primeiro ponto crucial para andamento do projeto trata de visitas de campo, com equipe técnica especializada. O conceito é identificar as áreas nos municípios que irão receber as mudas para recuperação das matas ciliares.
Tanto a Semarh quanto a Ufal se organizam para realizar o plantio em parceria com os municípios de Maceió, Marechal Deodoro, Pilar, Satuba, Coqueiro Seco, Santa Luzia do Norte e Rio Largo, que estão localizados no entorno do Complexo Estuarino Lagunar Mundaú e Manguaba. A próxima etapa já é assinar o Acordo de Cooperação Técnica entre o Estado e a universidade para num curto espaço de tempo realizar o plantio das mudas para o bioma da Mata Atlântica.
Para o secretário de Estado do Meio Ambiente, Alexandre Ayres, o projeto tem relevância e necessita ter começo, meio e fim e diversos atores envolvidos.
“O Governo de Alagoas tem todo o interesse na constituição do projeto, assim como a Ufal, no entanto, precisamos firmar no Acordo de Cooperação Técnica a participação efetiva dos municípios que serão beneficiados com a recuperação das matas ciliares”, pontuou o secretário durante uma reunião com os representantes da universidade, Gaus Andrade e Clemens Fortes, do Centro de Ciências Agrárias (Ceca), ocorrida na última terça-feira (25). Participaram ainda da reunião a gerente de Resíduos Sólidos da Semarh, Elaine Melo, a superintendente de Programas e Projetos, Michelle Beltrão e o superintendente de Recursos Hídricos, Gustavo Carvalho.
Segundo o cronograma do projeto, outras etapas envolvem a aquisição de sementes, mão de obra, distribuição das mudas e trabalhos de educação ambiental que serão colocados em prática.
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