Cidades
União reconhece situação de emergência em 77 municípios de AL
Cidades que enfrentam a seca irão contar, a partir de agora, com recursos federais para enfrentamento da crise
A situação de emergência enfrentada por 77 municípios alagoanos acaba de ser reconhecida pelo Governo Federal. O Ministério da Integração Nacional vai publicar, nos próximos dias, uma portaria disciplinando ações para o estado. Assim, as regiões receberão recursos para amenizar os efeitos da seca e estiagem prolongada.
Os recursos serão empregados para distribuição de cestas básicas, sementes, ração para os animais, além de carros-pipa e perfuração de poços. É o que garante o coordenador da Defesa Civil do Vale do Paraíba, Massilon Mendes.
“Com essa portaria e o decreto estadual é possível fazer todo o trabalho para angariar recursos para normalização da situação de emergência e a mitigação das consequências da seca. Tudo é previsão e solicitação. O governo ainda vai analisar todas essas questões. É feita uma previsão para 180 dias. Água para 180 dias, ração animal para 180 dias”, explica.
Segundo Mendes, as sete coordenadorias regionais, além da Defesa Civil Estadual, estão agindo com rapidez para garantir que os recursos cheguem ao Estado. “O processo de reconhecimento da seca no Estado foi efetuado. Agora falta oficializar com a publicação da portaria pelo Ministério que já era para ter saído. Agora é trabalhar a elaboração dos planos para enviar para o Estado solicitando os recursos, demonstrando às necessidades individuais de cada município. O estado junta essas necessidades e encaminha para o governo federal para o repasse de recursos”, afirma Mendes.
No entanto, o coordenador destaca que as ações ainda não resolvem o problema da seca. O trabalho deve amenizar o sofrimento, até que o período de chuva comece e a situação melhore. Em Atalaia, as estimativas é que serão necessários R$ 3,5 milhões para ações no período de 180 dias.
“Já existem pedido protocolados para alimentação animal, são R$ 2 milhões para bagaço de cana para ser colocado junto com a palma forrageira e junto com o farelo de milho para os animais. Isso na verdade serve para abrandar a situação. Não é para alimentar mesmo, é para sobreviver. Temos que pedir a Deus com muito fervor para que venha chuva”, expõe.
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