Cidades

Moradores do Canaã denunciam falta de chamada pública para posse de quiosques

Segundo moradores, chamada pública deveria ter sido realizada após eleições

16/01/2017 23h57
Moradores do Canaã denunciam falta de chamada pública para posse de quiosques
Reprodução - Foto: Assessoria

O grupo “Esperança Viva”, que atua fazendo trabalhos sociais no bairro do Canaã, na parte alta de Maceió, procurou o portal Tribuna Hoje nesta segunda-feira (16) para fazer uma denúncia referente a dois quiosques doados pela Prefeitura de Maceió no mês de outubro de 2016. Segundo integrantes do grupo, a Prefeitura realizaria uma chamada pública para a posse dos estabelecimentos, o que não aconteceu até agora.

De acordo com Chrystiano Lira, líder jovem da comunidade do Canaã, os dois quiosques foram inaugurados na antiga Praça Penedo, que foi revitalizada em outubro após um bom tempo abandonada pelo poder público. “Foi prometida uma chamada pública para a ocupação dos quiosques. Isso aconteceria através de um sorteio que seria realizado com nomes de pessoas da comunidade. Depois desse processo, saberíamos quem seriam as pessoas contempladas para ocupar os estabelecimentos”, disse Chrystiano.

O sorteio seria realizado pela Prefeitura após as eleições de 2016, porém, até agora, nada aconteceu no local, e o pior, segundo o grupo “Esperança Viva”, duas pessoas já se dizem donas dos quiosques sem ter acontecido nenhuma chamada pública. “Quando questionamos a essas pessoas por que elas falam que são donas, elas dizem que os quiosques foram dados a elas por políticos que elas conhecem”, disse.

Segundo Chrystiano Lira, um abaixo-assinado foi formulado com a assinatura de moradores do Canaã e foi entregue na Superintendência Municipal de Controle e Convívio Urbano (SMCCU) de Maceió, reivindicando a chamada pública para os quiosques. “Seria justo para a comunidade ser feito o sorteio. Não é justo que pessoas que tenham apadrinhamento político sejam contempladas. Muita gente do bairro precisa desse trabalho”, afirmou o líder comunitário.

“Queremos agilidade nesse processo para que tudo não caia no esquecimento”, disse Marcos Antônio, outro integrante do grupo. Os integrantes do ‘Esperança Viva’ afirmam que pretendem acionar o Ministério Público Estadual (MPE) para apurar o caso.