Cidades
Alagoas tem 48 grupos de capoeira registrados por federações
Iphan e Fundação Palmares realizam seminário para fortalecer Patrimônio Cultural e Imaterial da Humanidade
Alagoas tem 48 grupos de capoeira registrados. De acordo com a Fundação Municipal de Ação Cultural (Fmac), existem no Estado duas federações de capoeira associados. A Federação de Capoeira do Estado de Alagoas (Feceal), com 12 grupos e a Federação Alagoana de Capoeira (Falc) com 36.
A Fmac, salientou que, independente de registro, deve existir em todo o Esta-do centenas de grupos.
A capoeira é considera-da um Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. O título foi concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unes-co) no dia 26 de novembro de 2014.
SEMINÁRIO
Para fortalecer esse pa-trimônio cultural, foi reali-zado ontem (18), em Maceió, o Seminário “Salvaguarda da Capoeira em Alagoas”. O objetivo principal foi o de debater e identificar estraté-gias que possam contribuir para a proteção da capoeira no Estado.
O evento é uma iniciativa do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Alagoas e a Fundação Palmares. Os órgãos estão realizando uma série de seminários, palestras, exposições e debates em comemoração ao dia Nacional da Consciência Negra e de Zumbi dos Palmares, lembrado neste domingo (20).
Durante o seminário a doutora Maria Paula Adinolfi, técnica em Ciências Sociais da Superintendência do Iphan na Bahia, uma das palestrante do seminário, ressaltou a importância do evento, acrescentando que além de discutir a temática, a iniciativa busca também mobilizar os mestres e representantes da capoeira no Estado.
De acordo com os orga-nizadores do evento, com a mobilização e participação dos mestres e alunos, é possível fazer um relatório preliminar (Plano de Trabalho) com vistas à elaboração coletiva de indicadores para a realização do Plano de Salvaguarda da Capoeira.
O professor de história e praticante da capoeira, que estava participando do seminário como ouvinte, Gustavo Bezerra disse que a iniciativa do evento é muito interessante para fortalecer cada vez mais a prática no estado, e além disso pode estabelecer ações de políticas públicas. “Já participei de outros seminários que o Iphan vêm promovendo relacionado com a temática e isso é muito importante, porque além de discutir e propor projetos e ideais para os grupos e para os pratican-tes, ainda consegue fortale-cer a capoeira em Alagoas e cria uma estrutura para a prática”, falou.
no Museu da Imagem e do Som, localizado no bairro de Jaraguá, e teve como convidados o integrante do Fórum de Capoeira de Salvador e da Rede Nacional de Ação pela Capoeira, Eduardo Carvalho Correia Filho (Mestre Duda), e da doutora Maria Paula Fernandes Adinolfi, técnica Ciências Sociais da Superintendência do Iphan na Bahia.
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