Auditores-Fiscais do Trabalho em Alagoas decidiram seguir o indicativo de greve do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho (SINAIT) que teve início nesta sexta, 14, em todo o país e não tem previsão de acabar. A categoria aderiu à paralisação por falta de condições e estrutura de trabalho em todo país, além do descumprimento de acordos firmados e não cumpridos. De acordo com a auditora- fiscal do Trabalho e membro da Delegacia Sindical em Alagoas, Kenia Propodoski, a categoria quer exercer sua função com qualidade, no atendimento à sociedade, mas para isso é necessário ter estrutura. “Nós servidores estranhamos a falta de preocupação e a deterioração estrutural que a Auditoria Fiscal do Trabalho se encontra para receber o trabalhador. Nossa função é proteger a sociedade dos excessos. Para isso, precisamos de pessoal, estrutura para realizar as fiscalizações e de atendimento do público”, disse Kenia. A fiscal também informou que a principal causa que motivou uma nova paralização - visto que em 2015 também foi decretada greve – é o não cumprimento de acordos firmados no ano passado. “Nossos acordos de pautas não remuneratórias, como estrutura e condições dignas de trabalho não foram cumpridas, além da reposição salarial com base em índices da inflação que também não foi efetuada”, falou a auditora fiscal Kenia Propodoski. Alagoas conta com 26 auditores-fiscais do Trabalho para realizar todo o serviço de fiscalização, atendimento ao público e combate ao trabalho escravo e infantil, dentre outras demandas, segundo Kenia Propodoski. "Um quantitativo baixo para dar conta de todo o Estado", finalizou.