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Capitão Hunter é indiciado por estupro e pornografia infantil

O youtuber e influenciador que produz conteúdo voltado ao público infantil, poderá ser julgado e condenado pelos supostos crimes. Entenda!

Por Letícia Corrêa com DOL/UOL Splash 10/12/2025 15h06
Capitão Hunter é indiciado por estupro e pornografia infantil
O influenciador estava preso desde outubro deste ano por supeita dos crimes - Foto: Reprodução/Redes sociais

O youtuber e influenciador digital João Paulo Manoel, mais conhecido como Capitão Hunter, que produz conteúdo voltado ao público infantil na web, foi indiciado pela Polícia Civil por estupro de vulnerável e pornografia infantil.

O influenciador estava preso desde outubro deste ano por supeita dos crimes. A Polícia Civil do Rio de Janeiro pediu para que a prisão seja convertida de temporária para preventiva e agora o caso segue para a Justiça. Caso seja aceito, João Paulo se tornará réu e será julgado.

Entenda o caso

A investigação começou após uma menina de 13 e um menino de 11 anos trocarem mensagens com o influenciador. No bate papo, a família das vítimas mostraram vídeos supostamente de Hunter com as partes íntimas à mostra. Durante a conversa, o youtuber convencia e ensinava os menores a apagar as mensagens.

Segundo investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro, ele os conheceu em eventos de fãs de Pokémon e manteve contato pelas redes sociais.

Conduzida pela Polícia Civil do Rio de Janeiro em apoio do 4ºDP de Santo André, em São Paulo, a prisão temporária de Hunter foi decretada pelos crimes de estupro de vulnerável e produção de conteúdo pornográfico infantil. Durante a operação, a PC de São Paulo também realizou a quebra de sigilo de dados e apreensão dos aparelhos eletrônicos do influenciador.


Quem é Capitão Hunter

Com quase 1 milhão de inscritos em diversas plataformas, Hunter posta vídeos abrindo pacotes de cartas Pokémon e outras franquias. No YouTube, seus vídeos já ultrapassam 165 milhões de views.

Ele frequenta convenções de fãs de Pokémon e, de acordo com a investigação, foi nesses encontros que conheceu as duas vítimas.

Após a investigação encerrada no Rio de Janeiro, a polícia investiga se houve vítimas em outros estados. Caso seja condenado, a pena do youtuber podem chegar a 23 anos de prisão.