Brasil
Mulher é encontrada morta em motel do AC com sangramento na boca e travesseiro na cabeça
Funcionários do motel encontraram Rayza Emanuelle Oliveira Souza, de 26 anos, despita e sem vida na noite dessa quinta-feira (18) em Rio Branco

Rayza Emanuelle Oliveira Souza, de 26 anos, foi encontrada morta na noite dessa quinta-feira (18), em um quarto de motel da Via Chico Mendes, no bairro Triângulo Velho, Segundo Distrito de Rio Branco. A vítima foi encontrada com sangramento na boca e um travesseiro na cabeça.
O delegado Leonardo Ribeiro, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoas (DHPP), disse, inicialmente, foi informado que a morte não teria sido em decorrência de crime. Contudo, caso o laudo cadavérico ateste alguma violência será instaurado inquérito.
"Se configurar violência doméstica contra mulher irá pra Deam [Delegacia Especializada de Proteção à Mulher]. Senão, fica aqui [na DHPP]", resumiu.
As polícia Civil e Militar estiveram no local, isolaram a área e fizeram a perícia. Testemunhas disseram à polícia que um homem não identificado chegou ao local de moto. Depois, Rayza Emanuelle entrou a pé. Após um tempo, o homem saiu sozinho sem prestar socorro.
Após tentarem contato com a mulher dentro do quarto, os funcionários do motel entraram, acharam a vítima deitada na cama despida e acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Foi encaminhada a ambulância mais próxima para o primeiro atendimento e em seguida a ambulância de suporte avançado que constatou a morte de Rayza.
Violência contra mulher: como pedir ajuda
O g1 apurou que Rayza morava no bairro Estação Experimental e trabalhava como garota de programa na Via Verde há mais de um ano. Nas redes sociais, ela também se apresentava como 'especialista em venda sob encomenda'.
Uma moradora do bairro, que não quis se identificar, contou que a jovem iniciou um curso de técnica de enfermagem, mas ficou sem dinheiro, desistiu do curso e voltou a se prostituir.
Rayza deixou dois filhos pequenos. A vítima fez uma série de postagem em uma rede social na quinta (17) da rotina diária. Nas imagens, ela mostrou compras que tinha feito para os filhos, um lanche, a ida à academia para malhar e um boletim de ocorrência registrado contra a mãe.
A jovem também mostrou alguns remédios que tinha buscado no posto de saúde da Vila Ivonete e anunciou alguns objetos para venda e compras para casa.
A PM do Acre disponibiliza os seguintes números para que a mulher peça ajuda:
(68) 99609-3901
(68) 99611-3224
(68) 99610-4372
(68) 99614-2935
Veja outras formas de denunciar:
Polícia Militar - 190: quando a criança está correndo risco imediato;
Samu - 192: para pedidos de socorro urgentes;
Delegacias especializadas no atendimento de crianças ou de mulheres;
Qualquer delegacia de polícia;
Secretaria de Estado da Mulher (Semulher): recebe denúncias de violações de direitos da mulher no Acre. Telefone: (68) 99930-0420. Endereço: Travessa João XXIII, 1137, Village Wilde Maciel.
Disque 100: recebe denúncias de violações de direitos humanos. A denúncia é anônima e pode ser feita por qualquer pessoa;
Profissionais de saúde: médicos, enfermeiros, psicólogos, entre outros, precisam fazer notificação compulsória em casos de suspeita de violência. Essa notificação é encaminhada aos conselhos tutelares e polícia;
WhatsApp do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos: (61) 99656- 5008;
Ministério Público;
Videochamada em Língua Brasileira de Sinais (Libras) (https://atendelibras.mdh.gov.br/acesso)
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