Brasil
Após queda, associação alerta para situação precária de pontes e viadutos no Brasil
Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística destacou a gravidade do impacto sobre as empresas de transporte de cargas
A recente queda do vão central da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira sobre o Rio Tocantins, ligando os estados de Tocantins e Maranhão pela BR-226, tragicamente expôs as condições críticas da infraestrutura viária no Brasil. O acidente, ocorrido no dia 22 de dezembro, resultou em perda de vidas, equipamentos e cargas transportadas, levando a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística a manifestar séria preocupação sobre a situação de pontes e viadutos no país.
A associação, em sua declaração pública, lamentou profundamente o incidente e prestou solidariedade às vítimas. Além disso, a entidade destacou os impactos devastadores para as empresas de transporte de cargas, cujos motoristas e veículos foram violentamente atingidos.
A associação enfatiza que as autoridades federais, responsáveis pelo acidente devido à falta de manutenção adequada, devem custear integralmente as providências necessárias e indenizar as vítimas e empresas afetadas. Este incidente ressalta a urgente necessidade de ações preventivas e de manutenção para evitar tragédias semelhantes no futuro.
O colapso da ponte evidenciou a precariedade das condições de muitas outras pontes e viadutos em território nacional. Dados levantados e divulgados pela associação indicam que inúmeras estruturas enfrentam o risco de colapso devido à manutenção inadequada, representando um perigo significativo para todos os que trafegam nessas vias.
A associação se colocou à disposição das autoridades para contribuir com ações dentro de suas atribuições e possibilidades, visando à melhoria da segurança e da infraestrutura rodoviária. A associação reforça a necessidade de um plano nacional robusto para inspeção e manutenção de pontes e viadutos, essencial para garantir a segurança da população e a eficiência do transporte rodoviário de cargas no Brasil.
O presidente da associação, ao final de 2024, reafirma que "Ao investir proativamente em infraestrutura natural e prioridades de conservação, é possível construir proteções que ajudem a preservar as cidades litorâneas e criar empregos, além de reduzir os custos com desastres futuros. A ação imediata é crucial para controlar a erosão costeira e aumentar a resiliência das comunidades."
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