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Bibi Amorin, bailarina cadeirante de Alagoas se apresenta no Caldeirão do Mion, na Globo

Artista contou sua história de superação e fez uma linda apresentação; programa foi exibido neste sábado (9)

Por Tribuna Hoje 09/11/2024 16h54 - Atualizado em 09/11/2024 18h18
Bibi Amorin, bailarina cadeirante de Alagoas se apresenta no Caldeirão do Mion, na Globo
A única bailarina cadeirante alagoana, Gabriela Amorin, 27 anos, mais conhecida como Bibi Amorin contou sua história no quadro “Arte transforma”, do Programa Caldeirão do Mion, na Globo - Foto: Reprodução

A única bailarina cadeirante alagoana, Gabriela Amorin, 27 anos, mais conhecida como Bibi Amorin contou sua história no quadro “Arte transforma”, do Programa Caldeirão do Mion, na Globo. A jovem conseguiu se notoriedade para participar do quadro após a mesma divulgar um vídeo em suas redes sociais falando da vontade de participar do quadro.

A publicação acabou sendo compartilhada e viralizou. O programa foi ao ar na tarde deste sábado (9).

Gabriela falou: “Sonhos não são descartáveis. Por mais difíceis ou distantes que possam parecer, não desistam, porque tudo é possível. Lutar pelos nossos sonhos pode ser desgastante, mas, no final, vale a pena”.

A artista além de contar sua história também fez uma linda apresentação que emocionou a todos. Gabriela disse que foi a apresentação mais difícil de sua vida. “Foi a mais difícil, porém a mais encantadora. E fiz para vocês, quero inspirar pessoas. Espero que gostem bastante, dei o meu máximo’’, falou acrescentando para que quem tem um sonho nunca desista dele.

O QUADRO

O projeto foi inspirado em uma apresentação realizada por Romeo, filho de Marcos Mion, a partir daí surgiu a ideia que busca valorizar artistas com alguma deficiência, mostrando seus talentos.

SONHO REALIZADO

Além das cenas gravadas no estúdio da Rede Globo, a produção do programa também registrou momentos de Gabriela em locais de Alagoas, como o Teatro Deodoro, orla marítima.

A bailarina alagoana nasceu com uma deficiência chamada mielomeningocele, também conhecida como espinha bífida aberta, que consiste em uma má formação na coluna, o que a tornou paraplégica. No entanto, isso não foi um empecilho para que Bibi fosse em busca de seus sonhos, sendo um deles, o de dançar balé.

A alagoana se interessou pela a arte aos 9 anos quando assistiu a uma apresentação do Ballet Jeane Rocha e nisso ela pediu a mãe para fazer ballet clássico.

Bibi também usa suas redes sociais para influenciar as pessoas, ela mostra que a deficiência não é um problema, e também fala sobre temas importantes para a sociedade, com o capacitismo.

Com informações do Portal Gazeta Web