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Cachês de Belo são penhorados pela Justiça por dívida milionária

Caso ocorreu em 2010 e segue acumulando juros até este ano

Por Diário do Nordeste 22/05/2024 17h56 - Atualizado em 22/05/2024 18h07
Cachês de Belo são penhorados pela Justiça por dívida milionária
Cachês de Belo são penhorados pela Justiça por dívida milionária - Foto: Reprodução/Instagram

No último dia 14 de maio, Belo ganhou mais uma dor de cabeça na Justiça. Por determinação da juíza Thania Pereira Teixeira De Carvalho Cardin, todos os cachês e shows do cantor deverão ser penhorados a partir da agora.

A deliberação judicial é devido a uma dívida que o cantor tem desde 2019 com o produtor de eventos, Flávio Silva de Andrade. À época, o valor da ação era 440.030,20, no entanto, com a correção monetária e juros, atualmente, o valor chega a R$ 1 milhão.

O caso ocorreu em 2010 em Jaboticabal, Interior de São Paulo. Na ocasião, Belo havia sido contratado para realização de um show, entretanto, não apareceu para o evento. De acordo com Flávio, a bilheteria do espaço foi saqueada, e o bar, invadido.

Além disso, o produtor relatou ter sofrido ameaças na rua e teve até a casa apedrejada. No mesmo mês do cancelamento do show em Jaboticabal, Belo foi contratado pelo mesmo produtor para um show em Taquaritinga (SP), no qual ele também não se apresentou.

CONDENAÇÃO

Apesar da defesa do pagodeiro afirmar que a equipe não recebeu evidências de que a bilheteria havia sido saqueada e que o cachê do segundo show não foi previamente pago como combinado. A juíza Adriana Sachsida Garcia determinou que Belo pagasse uma indenização ao produtor.

Ela julgou incoerente Belo ter induzido o promotor a acreditar que o evento seria realizado, como também, rejeitou todas as defesas do cantor de que haveria provas para justificar os atos. A condenação só ocorreu em 2019. Como o processo já transitou em julgado, o pagodeiro não pode mais recorrer em relação ao mérito.

Em 2010, o valor foi estipulado em R$ 30 mil, mas com a incidência de juros de mora de 1% ao mês, atualmente, chega a R$ 1 milhão.