Brasil
Mulher morre após cair de roda gigante no interior de Minas Gerais
Uma mulher morreu após cair de uma roda gigante localizada em um restaurante na zona rural de Barbacena, em Minas Gerais. O caso aconteceu no último domingo (17/12) e cerca de 500 pessoas estavam no local. O brinquedo fica em um parque destinado para crianças e tem limite de idade até 10 anos.
A vítima identificada como Maria Aparecida do Carmo Silva, de 49 anos, caiu da roda gigante e colidiu forte contra o chão. Na queda, ela ainda chocou o peito contra uma barra de ferro.
Segundo o Corpo de Bombeiros, após cair a mulher teve uma parada cardiorrespiratória e, apesar das tentativas de reanimação, não resistiu e morreu ainda no local.
Investigação
Conforme informações do titular da Delegacia Especializada de Crimes Contra a Pessoa, Alexandre Ramos, uma investigação apura as responsabilidades do proprietário do estabelecimento em relação a alvarás apresentados, assim como uma eventual omissão na fiscalização do brinquedo.
Ainda segundo o delegado, a polícia também apura a responsabilidade do homem que soltou a roda gigante, que era de rotação manual, e fez a vítima cair batendo com o abdômen na estrutura de ferro — causando a morte devido à ruptura de fígado. O prazo para conclusão do inquérito é de 30 dias.
O restaurante
O restaurante onde ocorreu a queda funciona há 9 anos no distrito de Correia de Almeida, zona rural de Barbacena, e tem licença de funcionamento e alvará do Corpo de Bombeiros. De acordo com a corporação, o auto de vistoria do local é válido até 2026, entretanto, não é competência da corporação a avaliação, liberação e fiscalização da roda gigante.
Segundo os bombeiros, é responsabilidade do proprietário com o responsável técnico do local buscar orientação junto ao Crea para poder utilizar com segurança. O órgão, por sua vez, informou que o restaurante deveria ter procurado um engenheiro para a instalação do brinquedo.
À TV Integração, Iury Vieira, um dos proprietários do estabelecimento informou que o brinquedo não tinha licença. “Para esse brinquedo a gente não tem essa licença. Nem para o parquinho, mas a gente tem a vistoria dos bombeiros para tudo, mas para os brinquedos não”, explicou Iury Vieira.
Conforme Iury, os proprietários não visualizaram a tragédia. “Eu estava na loja descarregando mercadoria e meu pai estava no caixa do restaurante. A gente não viu o fato mesmo, dela realmente caindo da roda. Um rapaz estava com ela e me chamou no restaurante. Aí depois vi o fato de que ela tava caindo ao chão”.
Ainda de acordo com o proprietário, além da trava de segurança, o brinquedo apresenta outro dispositivo para evitar quedas, mas ele só funciona para menores.
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