Brasil
Lula chega ao Maranhão e sobrevoa áreas atingidas pelas chuvas
64 cidades estão em situação de emergência e uma decretou calamidade pública. Municípios estão em alerta por deslizamento de terra.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou na manhã deste domingo (9) ao Maranhão para acompanhar a situação das enchentes causadas pelas fortes chuvas. É a primeira visita de Lula ao estado desde que assumiu seu terceiro mandato.
64 cidades estão em situação de emergência por causa da chuva. A cidade de Buriticupu decretou estado de calamidade pública, segundo o Corpo de Bombeiros. Além da cheia, há alertas por deslizamento de terra. Só na capital, São Luís, 70 áreas de risco estão sob monitoramento.
Mais cedo, quando estava a caminho do Maranhão, Lula postou no Twitter que "o governo federal está trabalhando ao lado de prefeituras e do governo estadual para atender e auxiliar os atingidos".
Em algumas localidades, há falta de abastecimento de combustível e há preocupação com a falta de abastecimento de comida. Mais de 35 mil famílias foram afetadas e 7.757 famílias ficaram desabrigadas ou desalojadas. Há pessoas precisando de alimentos, água, colchões e cobertores.
Alto Alegre do Pindaré, por exemplo, cidade a 219 quilômetros de São Luís, ficou isolada e completamente debaixo d'água. Ao todo, 450 famílias ficaram desabrigadas ou desalojadas no município.
Para conseguir se locomover pelas ruas da cidade, que se tornaram verdadeiros rios, moradores estão usando canoas. Os quatro postos da cidade estão sem combustível, e alguns estabelecimentos já estão ficando desabastecidos.
No município de Pinheiro, a 333 km de São Luís, as comunidades ribeirinhas da zona rural ficaram completamente isoladas após subir o nível do Rio Pericumã.
Na cidade de Presidente Juscelino, a 90 quilômetros de São Luís, o rio Munim subiu mais de sete metros e inundou bairros inteiros. Lojas tiveram que fechar as portas.
No oeste do estado, a rodovia MA-119, que dá acesso à cidade de Alto Alegre do Pindaré, ficou encoberta pela água do rio Zitíua, que transbordou. A população só não ficou totalmente isolada por causa da ferrovia Carajás, que passa pela região. A maior parte da cidade está inundada e o transporte só é possível por meio de trator ou canoa.
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