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“Ele era fã de Lázaro”, diz colega sobre Wanderson, que matou mulher, enteada e caseiro

Wanderson Mota Protácio, 21 anos, disse a um amigo que admirava o maníaco Lázaro Barbosa, por "ter dado trabalho para a polícia"

Por Metrópoles 02/12/2021 10h00
“Ele era fã de Lázaro”, diz colega sobre Wanderson, que matou mulher, enteada e caseiro
Reprodução - Foto: Assessoria
Dias antes de assassinar a esposa, grávida, de 19 anos, e a enteada, de 2 anos e 8 meses, em Corumbá de Goiás, Wanderson Mota Protácio, 21, teria mostrado admiração e se declarado seguidor do maníaco Lázaro Barbosa. Ele vivia com a família em uma chácara no município goiano, situado a 135 km de Brasília, e trabalhava no local como caseiro havia aproximadamente 1 mês. O Metrópoles conversou com um colega de Wanderson. Por questão de segurança, o nome do entrevistado será preservado. “Ele falou que era fã do Lázaro. Disse que era seguidor do Lázaro. Eu achei estranho, mas ele considerava o maníaco um herói, e que tinha dado trabalho para a polícia de Goiás”, contou. No entanto, ao contrário do suspeito morto durante a operação de captura, Wanderson não demonstrava conhecimentos sobre como sobreviver dentro da mata. Segundo os proprietários da chácara, Wanderson não tinha experiência, sequer, no trato com animais. [caption id="attachment_483440" align="aligncenter" width="750"] Wanderson é acusado de assassinar a namorada, Raniere Aranha, 19 anos, a enteada, Geysa Aranha, de 2 anos e 9 meses, e o fazendeiro Roberto Clemente de Matos, 73. (Foto: Reprodução)[/caption] O caseiro não apresentou os documentos na hora de ser contratado para trabalhar na chácara, apesar dos pedidos constantes dos patrões. A chefia, inclusive, cogitava dispensar o homem por isso. Wanderson dizia ter trabalhado em Olaria Santa Rita, em Vianópolis (GO), e que a documentação estava retida no estabelecimento. Além disso, andava com camisas da empresa pela chácara. Usava trajes de manga comprida, que escondiam as tatuagens que tem pelo corpo. A chácara tem criação de gado de corte. Wanderson foi indicado aos donos do estabelecimento pela família da esposa, Raniere Aranha Figueiró. Antes havia trabalhado com tomates em Cocalzinho (GO). Ele dizia ter sido criado pela avó em Alexânia (GO) e alegava não conhecer a mãe. O pai seria do Maranhão e estaria trabalhando em uma chácara em Minas Gerais. “Era um conversador, mentiroso e vivia rindo”, resumiu um colega.