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Atriz Cláudia Rodrigues é levada do Rio de Janeiro para hospital em São Paulo

Segundo a assessoria de imprensa do hospital, o quadro clínico da atriz não será detalhado 'em respeito ao silêncio da família'

Por Texto: Camila Maciel e Alana Gandra com Agência Brasil 24/03/2019 19h31
Atriz Cláudia Rodrigues é levada do Rio de Janeiro para hospital em São Paulo
Reprodução - Foto: Assessoria
A atriz Claudia Rodrigues, 47 anos, foi transferida na noite de sábado (23) para o Hospital Albert Einstein, na capital paulista. Não foi informado o estado de saúde. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, o quadro clínico da atriz não será detalhado “em respeito ao silêncio da família”. Ela estava internada na Clínica São Vicente, na zona sul do Rio de Janeiro, desde a última quarta-feira (20). Cláudia Rodrigues luta contra a esclerose múltipla desde 2000. A doença é autoimune e degenerativa e afeta o sistema nervoso central. Na TV Globo, Claudia ficou famosa por personagens como Ofélia, esposa de Fernandinho, papel desempenhado por Lúcio Mauro, no programa Zorra Total, ou como a empregada Marinete, no seriado A Diarista. Segundo entrevista dada à revista Quem pela empresária da atriz, Adriana Bonato, o estado de saúde de Claudia se agravou. “Ela não está nada bem, não reconhece a filha (Isa, de 16 anos), nem a mim. Está sem força e não fica em pé, nem anda”, disse Adriana. A esclerose múltipla é uma doença inflamatória crônica, que compromete a função do sistema nervoso central. Doença autoimune, ela afeta o cérebro e a espinha dorsal. Com isso, o paciente tende a perder a capacidade de controlar o corpo. Em casos graves, perde a capacidade de andar e de falar. Os principais sintomas são fadiga, formigamento ou queimação nos membros, visão embaçada, perda da visão e tontura, além de rigidez muscular e problemas de cognição. Dados Os mais atingidos com a esclerose são os mais jovens, principalmente mulheres entre 20 e 40 anos, segundo dados da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz). Segundo o Ministério da Saúde, 35 mil pessoas aproximadamente convivem com a doença no país, sendo que 15 mil fazem tratamento (com remédios e reabilitação) no Sistema Único de Saúde. No mundo, a estimativa é de 33 casos a cada 100 mil habitantes. A causa da doença não foi descoberta e ainda não há cura. O tratamento tende a diminuir a ocorrência dos surtos e a gravidade, melhorando a qualidade de vida.