Brasil

Administradora do grupo Mulheres Contra Bolsonaro é agredida no Rio de Janeiro

Maria Tuca Santiago foi agredida com soco e coronhada por três homens armados com um revólver, quando chegava em casa

Por Diário de Pernambuco 25/09/2018 19h56
Administradora do grupo Mulheres Contra Bolsonaro é agredida no Rio de Janeiro
Reprodução - Foto: Assessoria
Uma das organizadoras do grupo "Mulheres Unidas contra o Bolsonaro" foi agredida na noite dessa segunda-feira (24), no Rio de Janeiro. Maria Tuca Santiago, que também é filiada ao PSOL e dirigente do Bloco Unidos da Ribeira, foi surpreendida por três homens num táxi, ao chegar em sua casa na Ilha do Governador, Zona Norte da capital fluminense. Segundo nota emitida pelo PSOL, os homens estavam armados com revólveres e teriam levado o celular de Maria, após lhe agredirem com soco e coronhada. Ainda de acordo com o partido, ela foi atendida no Hospital Municipal Evandro Freire, na Ilha do Governador. Ainda não há informações sobre a motivação dos agressores. "A Executiva Nacional do PSOL repudia essa agressão covarde e exige das autoridades apuração e punição imediata contra os autores desse ato. Nos colocamos ao lado dos que defendem uma eleição livre de agressões e violência. Temos certeza de que as mulheres não se intimidarão com mais agressão e farão do dia 29 um marco histórico contra o machismo e a intolerância", diz a nota do partido. O grupo Mulheres Contra Bolsonaro também confirmou a agressão. Segundo as administradoras, Maria passa bem e uma queixa será prestada na 37ª Delegacia de Polícia na Estrada do Galeão. No Twitter, o candidato a deputado estadual pelo Rio de Janeiro, Sérgio Ricardo Verde se manifestou agradecendo o apoio e reafirmando que Maria, que trabalha na sua campanha, está bem.