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Laudo do IML aponta que presos do caso Vitória não sofreram agressão

Exame contradiz carta escrita por Júlio César Lima, preso acusado de participar do crime, dizendo que foi torturado por policiais civis

Por R7 10/08/2018 21h29
Laudo do IML aponta que presos do caso Vitória não sofreram agressão
Reprodução - Foto: Assessoria
Laudos periciais realizados pelo IML (Instituto Médico Legal) de Sorocaba, cidade a 100 km de São Paulo, apontam que não houve agressão durante a prisão das três pessoas acusadas de participarem do desaparecimento e morte da menina Vitória Gabrielly Guimarães Vaz, 12 anos, em junho deste ano. O documento foi obtido pela RecordTV. O laudo contradiz a carta escrita por Júlio César Lima, um dos acusados e que está preso na Penitenciária de Tremembé 2 desde o dia 20 de julho. Na carta, obtida pela RecordTV, ele nega participação dele e das outras duas pessoas no crime contra a menina, e diz ainda que foi torturado por policiais civis para confessar o crime. Dos três presos por suposta participação no crime, apenas Júlio passou por três exames periciais, com três médicos legistas diferentes. Os três documentos apontam que não há lesão. Os outros dois presos, um casal, fizeram um exame cada, que também não constatou sinais de agressão no corpo. O caso A menina Vitória desapareceu no dia 8 de junho, depois de sair de casa para andar de patins em um ginásio da Araçariguama, a cerca de 50 km de São Paulo. O corpo dela foi encontrado oito dias depois, em uma mata à margem da Estrada de Aparecidinha, no bairro do Caxambu. Durante o período de desaparecimento, imagens de câmera de segurança que captaram o momento que a Vitória parou na esquina da escola onde ela estudava, que está no trajeto do ginásio, auxiliou nas investigações da Polícia Civil. Segundo testemunhas, quando a menina chegou no ginásio, foi abordada por um homem que estava em um carro preto.