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Junho vermelho alerta sobre a importância da doação de sangue

A doação de sangue é fundamental para aqueles pacientes atendidos em emergências com grande perda sanguínea

Por Assessoria 13/06/2018 08h42
Junho vermelho alerta sobre a importância da doação de sangue
Reprodução - Foto: Assessoria
Com a proximidade do Dia Mundial do Doador de Sangue, comemorado em 14 de junho, a Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) chama a atenção da população brasileira para a importância da doação de sangue regular e voluntária no País, como forma de salvar e garantir a manutenção da vida de pessoas que necessitam de transfusões contínuas. A doação de sangue é fundamental para aqueles pacientes atendidos em emergências com grande perda sanguínea. O número de doadores (1,8%), por mais que esteja dentro dos parâmetros, ainda não alcança a média de 3% estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os pacientes que dependem de transfusão de sangue podem ter dificuldade de atendimento se as diminuições nas doações de sangue forem significativas. A ABHH orienta sobre o procedimento que salva vidas, com esclarecimentos das principais dúvidas da população sobre o ato, que é indolor, rápido, voluntário e que pode salvar pacientes, desde aqueles submetidos a cirurgias ou em casos de emergências. Confira os principais mitos e verdades sobre a doação de sangue: 1. Idosos não podem doar sangue. MITO. A partir de 2013, houve aumento na idade máxima dos doadores de sangue pelo Ministério da Saúde. Atualmente, pessoas entre 16 e 69 anos podem realizar o ato de doação. 2. A doação é restrita a pessoas sem piercing e tatuagem. MITO. Apenas pessoas com piercing na cavidade oral não podem realizar a doação, pois a boca está mais receptiva a infecções do que outras áreas do corpo. Sobre pessoas com tatuagens, é indicada que a doação seja feita após um ano da realização do desenho, pois é o tempo adequado para manifestações de doenças contagiosas que possam ser transmitidas pela agulha. 3. O peso influencia na doação. VERDADE. O peso do voluntário deve ser a partir de 50 quilos. 4. Gestantes e lactantes não podem doar. VERDADE. Mulheres grávidas ou que estejam amamentando não devem doar. As lactantes devem aguardar 12 meses após o parto. E no período pós-parto, a mulher poderá ser doadora após 90 dias, em casos de parto normal e 180 dias em cesárias. 5. Descanso e alimentação influenciam na doação. VERDADE. É necessário estar descansado e não ter praticado atividades físicas intensas pelo menos cinco horas antes da doação. Em relação à alimentação, é preciso estar bem nutrido, com refeições prévias leves e sem gordura. Além disso, é proibido o consumo de bebidas alcoólicas até 24 horas antes da doação. 6. Doadores estão suscetíveis a doenças transmissíveis via sangue. MITO. A partir da implementação do teste NAT com fomento da ABHH, doenças como HIV, Hepatites B e C, são detectadas pelo procedimento que tem capacidade de identificar se a pessoa está contaminada mesmo que haja um curto período, entre o dia de contaminação e a doação. 7. O doador pode realizar o ato a cada 30 dias. MITO. A doação de sangue deve realizada com intervalo mínimo de 60 dias para homens e 90 dias para as mulheres, ou seja, em um período de 12 meses, há possibilidade de doação de até quatro vezes por ano, no caso de doador masculino e três em caso de doadora. Sobre a ABHH A Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH) reúne hematologistas e hemoterapeutas e tem como frentes de atuação o desenvolvimento educacional e científico dos especialistas. Filiada à Associação Médica Brasileira (AMB), a ABHH possui mais de dois mil associados.