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Mortes por febre amarela no Estado de São Paulo sobem para 61

Ao todo são 163 casos confirmados; entre as mortes, está um morador de Minas Gerais e outro de Santa Catarina, infectados em Mairiporã

Por R7 02/02/2018 22h37
Mortes por febre amarela no Estado de São Paulo sobem para 61
Reprodução - Foto: Assessoria
A Secretaria Estadual de Saúde divulgou nesta sexta-feira (2) que o número de mortes no Estado de São Paulo subiu para 61 desde janeiro de ano passado. Há uma semana, o número era 52. Ao todo, são 163 casos confirmados da doença. Entre as mortes, está um morador de Minas Gerais e outro de Santa Catarina, ambos infectados em Mairiporã. Desde o último balanço do governo, divulgado há uma semana, o número de mortes aumentou 17,3%. De acordo ainda com o boletim, 58,8% das infecções por febre amarela foram contraídas em Mairiporã, 14,1% em Atibaia e 3% em Amparo. Essas três cidades respondem por três quartos dos casos de febre amarela silvestre no Estado, e já têm ações de vacinação em curso desde o ano passado. Não há casos confirmados na capital paulista. O número de cidades classificadas como locais prováveis de infecção da doença representam 4% do total de municípios existentes no Estado de São Paulo. Desde 25 de janeiro, a Secretaria Estadual de Saúde está promovendo campanha de vacinação fracionada em 54 cidades paulistas. A campanha pretende imunizar 9,2 milhões de pessoas. Este sábado (3) será o primeiro “Dia D” da campanha, no qual cerca de 900 unidades de saúde estarão abertas, incluindo mais de 150 postos volantes montados nas regiões do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Baixada Santista. De acordo com o governo, 1.644.975 pessoas foram vacinadas desde o início da campanha. Desse total, 1.585.756 pessoas receberam a dose fracionada, que representa 96,4% do total imunizado. Outras 59.219 pessoas receberam a dose padrão, destinada a grupos específicos. Haverá outro “Dia D” em 17 de fevereiro, data prevista para encerramento da campanha. A Secretaria informa que os locais escolhidos para a campanha foram definidos por critérios epidemiológicos após análises técnicas e de campo feitas pelo CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica/Divisão de Zoonoses) e Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) em locais de concentração de mata. A campanha está sendo realizada com dose fracionada da vacina, conforme diretriz do Ministério da Saúde. A vacina fracionada utiliza um quinto da dose da vacina convencional. De acordo com o governo, estudos evidenciam que a vacina fracionada tem eficácia comprovada de pelo menos oito anos. Segundo a Secretaria, as carteiras de vacinação terão um selo especial para informar que a dose aplicada foi a fracionada.