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Duas crianças morrem afogadas em clube na Região Oeste de Belo Horizonte

Primas de 3 e 4 anos foram socorridas por militares e equipe do Samu, mas não resistiram, diz PM

Por G1 22/01/2018 12h15
Duas crianças morrem afogadas em clube na Região Oeste de Belo Horizonte
Reprodução - Foto: Assessoria

Duas crianças morreram afogadas em um clube no bairro Vista Alegre, na Região Oeste de Belo Horizonte, neste domingo (21), de acordo com a Polícia Militar (PM). Os pais contaram à polícia que se preparavam para ir embora quando escutaram uma gritaria perto da piscina.

Alice Santiago Silva, 3 anos, e Eloísa Ferreira Silva, 4, eram primas. O afogamento ocorreu por volta das 18h. Conforme a ocorrência, elas foram retiradas do fundo da piscina e, como não havia salva-vidas, foram levadas ao batalhão da PM mais perto do local.

Militares do 5º Batalhão iniciaram manobras de ressuscitação até a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A equipe médica tentou reanimá-las por cerca de uma hora, mas as crianças não resistiram.

O G1 conversou com uma parente que estava no clube no momento do afogamento. Segundo ela, um domingo em família terminou em tragédia. Pais, tios e outras crianças tinham passado o dia juntos no clube.

“Estávamos arrumando as bolsas para ir embora e de repente uma, a maiorzinha, saiu cambaleando de dentro da piscina e desmaiou. A outra já estava no fundo da piscina. Meu marido e o rapaz do bar que encontraram”, contou emocionada Cleusilene da Silva.

Segundo ela, em questão de segundos, as crianças se afogaram. “As duas estavam brincando na piscina de criança e, em segundos, pularam na de adulto. Estávamos recolhendo as vasilhas, as roupas, foi dentro de segundos, ninguém viu. A pequena, eu creio que saiu sem vida já de lá”, completou.

Segundo a PM, quando os militares se deslocaram para o clube, o local já estava fechado e, por isso, nenhum representante foi ouvido.

O G1 tenta contato com o clube, mas as ligações não foram atendidas. No local, ninguém atendeu à reportagem.

Os corpos foram liberados do Instituto Médico Legal (IML), segundo a Polícia Civil, e levados para uma funerária no bairro Gameleira. Um inquérito foi aberto e o clube será periciado.