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Agentes da Força Nacional que fazem segurança no RN sofrem tentativa de assalto

Agente da Força Nacional foi atingida de raspão, na cabeça, levada a um hospital, medicada e liberada em seguida

Por Texto: Alex Rodrigues com Agência Brasil 27/12/2017 17h13
Agentes da Força Nacional que fazem segurança no RN sofrem tentativa de assalto
Reprodução - Foto: Assessoria
Dois agentes da Força Nacional que estão atuando no Rio Grande do Norte para reforçar a segurança pública no estado por causa da paralisação de policiais civis e militares foram alvos de uma tentativa de assalto na madrugada desta quarta-feira (27). Segundo a Polícia Civil, os agentes trocaram tiros com três assaltantes que os atacaram no bairro de Lagoa Seca, em Natal, quando retornavam ao batalhão. Uma agente da Força Nacional foi atingida de raspão, na cabeça, levada a um hospital, medicada e liberada em seguida. De acordo com o Ministério da Justiça, os dois integrantes da Força Nacional estavam à paisana, de folga e foram abordados quando estavam em um carro particular, voltando para o alojamento. Durante a troca de tiros, um dos criminosos também foi atingido de raspão, no braço. Identificado como Guibson Alcântara da Costa Silva Filho, de 22 anos, ele também foi conduzido ao hospital, onde recebeu cuidados médicos ante de ser detido. Desde o dia 22, um efetivo extra da Força Nacional de Segurança Pública faz patrulhamento ostensivo em Natal a fim de tentar garantir a segurança nas ruas e nos presídios. Foi o próprio governo estadual quem solicitou que a tropa federal, que já vem atuando no estado há mais de um ano, fosse reforçada devido à manifestação dos policiais e bombeiros, iniciada no dia 19, quando interromperam suas atividades alegando atraso nos salários. No dia 25, a Justiça declarou a ilegalidade do movimento e determinou que policiais e bombeiros voltassem ao trabalho. Entidades que representam as categorias dizem que não há greve e ainda analisam o que fazer diante da decisão judicial, uma vez que as reivindicações dos policiais e bombeiros não foram atendidas pelo governo estadual, que alega dificuldades financeiras para pagar os salários de servidores públicos e já pediu auxílio federal.