Brasil
Pai de jovem morta a tiros junto com o namorado diz que crime "foi desumano"
Revoltado, ele cobrou uma punição para os responsáveis pelo duplo homicídio; Casal foi assassinado com vários disparos em Aparecida de Goiânia; polícia apura o caso
O pai da jovem Mariana Helena Siqueira Matias, de 20 anos, morta a tiros junto com o namorado, Diogo Alves Nunes, de 21, usou a palavra "desumano" para expressar seu sentimento em relação ao crime. O casal foi assassinado na porta da casa da garota, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital. A Polícia Civil apura o caso, mas ninguém foi preso ainda.
Juarenso Matias de Castro lamentou o crime e pediu que os responsáveis sejam punidos. "A gente fica sem acreditar em um negócio desses. Ver uns covardes fazerem uma coisa dessa. Minha filha era uma criança, minha menina. Eu a botava no colo. Eu esperava beijar e abraçar minha filha e agora não tem como mais. Isso é desumano", disse o pai à TV Anhanguera.
O homem, que mora no Piauí, revelou que não via a filha havia um ano e meio, mas que falava com ela por telefone frequentemente. Ele também disse que o genro era uma "pessoa boa". "[As mortes] não têm justificativa. Que se faça Justiça", cobrou.
O duplo homicídio aconteceu na noite de sexta-feira (16), no Setor Mont Serrat. Segundo o Grupo de Investigação de Homicídios (GIH), Mariana Helena foi encontrada morta na porta de casa. Já o namorado estava caído ao lado do carro do pai dele, um VW Jetta, a cerca de 100 metros do corpo da jovem.
O delegado Fabrício Flávio Pereira, que foi no local dos assassinatos, suspeita que os criminosos tenham agido de forma premeditada, cortando o pneu do automóvel para obrigar Diogo a parar e trocá-lo. No momento do crime, o veículo estava suspenso por um macaco hidráulico, com o estepe e a chave de roda ao lado.
Segundo a equipe do GIH, os policiais encontraram 17 perfurações no corpo de Mariana e outras nove, no de Diogo. Porém, a quantidade de tiros só será confirmada após o laudo do Instituto Médico Legal (IML).
Sem motivo
A administradora Maria José Alves Nunes, de 49 anos, mãe de Diogo, disse que não tem conhecimento de desanvenças dos jovens, pois eles eram queridos por todos. “Nunca imaginei que meu filho fosse morrer dessa forma, meu coração está quebrado, destruído. Eles eram pessoas maravilhosas”, disse ao G1.
A mulher afirma que não imagina o que pode ter causado o crime. "Eu não sei o que aconteceu. Que eu saiba, ele não recebeu nenhuma ameaça. Não tinha envolvimento com nada de errado, era tranquilo, muito esforçado, ficava muito com a Mariana, gostava de andar de moto, de carro”, relatou.
Primo de Mariana Helena, o consultor de vendas Victor Augusto Siqueira, de 33 anos, também não tem ideia do que levou alguém a matar o casal. O parente, que morava na mesma casa da jovem, considera, inclusive, que eles podem ter sido mortos por engano.
“Pela forma do crime, você pode abrir leque para tudo. Ela era uma menina muito bonita. Pode ser ciúmes, podem até ter confundido eles ”, opinou.
O delegado informou que nada foi levado das vítimas, que não possuíam antecedentes criminais. A corporação busca imagens de câmeras de segurança que possam ajudar a identificar os criminosos.
Os corpos dos namorados foram enterrados no mesmo jazigo, na noite de sábado (17), no Cemitério Jardim da Paz.
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